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Mulher – sexo frágil ou sexo forte – PARTE 3

Amados,

Vamos falar de sexo hoje. Sexo!!!

Mas não falaremos do sexo físico, carnal ou da sexualidade. Falaremos sobre o sexo biológico: masculino e feminino, homem, mulher e sociedade.

Ouvimos por ai que “Mulher é mulher. Homem é homem. Não existe meio termo. É assim que tem que ser!! ”

Mas tomo a liberdade, dentre as varias situações existentes por aí, de citar aquele ser humano que veio ao mundo no corpo de um homem, porém, se Sente como uma mulher e o que veio no corpo de uma mulher e se Sente como um homem.  (O “sentir “aqui quer dizer que: sente , age, pensa e vive de tal forma).

Alguém consegue imaginar como vivem essas pessoas? A dificuldade de autoaceitação? A hostilidade familiar e social que vivenciam no dia a dia? Muitas vezes seres aprisionados dentro de si mesmos, loucos para se libertarem, mas apavorados com a resposta, ou melhor, com a  reação social, com o radicalismo que permeia os pensamentos do mundo atual.   

Por isso, vamos diferenciar alguns termos relacionados ao assunto:

Sexo: característica biológica e anatômica que diferencia o homem e a mulher (genitálias).

Gênero: construção social atribuída ao sexo, está além do sexo biológico, é o gênero masculino e feminino. Ou seja, certos indivíduos se identificam com um gênero diferente do que é imposto a eles, em função do sexo biológico.

Sexualidade: orientação sexual, ou seja, qual o gênero que o ser humano sente atração sexual e afetiva. Aqui podemos identificar os termos utilizados no meio social: heterossexualidade (pessoa que sente atração por pessoa do gênero oposto), homossexualidade (pessoa que sente atração por pessoa do mesmo gênero), bissexualidade (pessoa que sente atração por pessoas do mesmo gênero).

Não estou aqui para fazer apologia, levantar bandeiras sociais / politicas, defender ou atacar ideias, escolhas, preferências, orientações, mas sim os convidando para refletirmos juntos sobre a vida das pessoas que não se encaixam com o padrão preestabelecido pelo Social, padrão este que os inibe de serem quem realmente são.

É hora de nos colocarmos no lugar do outro e valorizarmos cada indivíduo pelo que ele é e não pelo que a aparência física diz sobre ele, e não pelo que a sua fala” sugere a seu respeito,  porque ninguém conhece verdadeiramente o ser interior que habita naquela aparência ou fala e, tampouco, às turbulências que vivencia na vida diária.

Exercitem o amor, o perdão e o cuidado, consigo mesmo e com o outro. Olhem para ele como se estivessem olhando para si mesmos, pois esta pessoa é o seu espelho. Se sirvam de cautela quanto aos julgamentos e as críticas, pois o que você aponta no outro normalmente está inserido, escondido em você mesmo, em maior ou menor proporção, mas está lá, tal como, uma ideia, pensamento, emoção, sentimento, marca ou até mesmo um trauma, que está intrínseco e latente na sua alma.

Gratidão pela oportunidade de servi-la (o). Eu honro a sua Existência.

Que Deus Lidere a jornada da sua Vida.

Força. Foco. Fé. 

Luciana M.O.Souza – Delegada de Polícia, Mediadora de conflitos, Terapeuta holística e integrativa, Psicanalista. 




Redação 14 News

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