1 de maio de 2024
logo-14news.svg

Desde 2015 | A informação começa aqui!

Coronavírus mata segundo bebê na capital e óbitos voltam a subir no estado

Nas últimas 24 horas, o Estado de São Paulo teve mais 197 mortes confirmadas pelo novo coronavírus, chegando a um total de 2.851 óbitos – incluindo o segundo bebê da cidade de São Paulo, com apenas 1 ano, que faleceu com diagnóstico de COVID-19.

Nesta terça-feira (5), também passou de mil o número de vítimas fatais no interior, litoral e Grande São Paulo, chegando a 1.050 nesses locais. Somando a capital, já houve óbitos em 158 cidades.

Além disso, há 34.053 casos da doença, 1.866 a mais desde ontem. A COVID-19 já infectou pessoas de 344 municípios, 53% do total do estado. Fora da capital, são 12.913 casos, o que representa 38% do total de SP.

Mais de 300 internações ocorreram nas últimas 24 horas, chegando a 9,3 mil pacientes internados em hospitais de SP, sendo 3.661 em UTI e 5.694 em enfermaria.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 nesta terça é de 68,9% no Estado de São Paulo e 86,9% na Grande São Paulo.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 1.668 homens e 1.183 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,4% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (716 do total), seguida por 60-69 anos (627) e 80-89 (550). Também faleceram 199 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (386 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (221), 30 a 39 (114), 20 a 29 (28) e 10 a 19 (8), e dois com menos de dez anos – o primeiro bebê que morreu na cidade de São Paulo tinha seis meses, com óbito confirmado em 25 de abril.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (60% dos óbitos), diabetes mellitus (43,6%), doença renal (11,5%), doença neurológica (11,4%) e pneumopatia (10,5%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em risco: 2.313 pessoas que faleceram por COVID-19 (81,1%) do total.

A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/.

QUEDA NO ISOLAMENTO SOCIAL COINCIDE COM MAIS CASOS NO INTERIOR

Segundo a análise, o vírus que estava restrito à Região Metropolitana de São Paulo até o meio de março, avançou pelo interior e litoral e, em menos de 45 dias, chegou a todas as regiões do Estado. Em 17 de março, apenas nove cidades da RMSP apresentavam casos e somente a capital registrava óbitos. O levantamento completo pode ser acessado neste link.

Os números mais recentes apontam que a doença já se espalhou por todo território paulista, com casos confirmados em 332 municípios (51,5% dos 645 do Estado) e mortes registradas em 150 cidades. Destes 332 municípios com casos, 293 estão no interior/litoral (88%) e das 150 cidades com óbito, 114 são do interior/litoral (76%).

“O isolamento social é apontado por médicos e especialistas como o recurso mais eficaz para enfrentar o novo coronavírus. É fundamental que a taxa de isolamento siga crescente para que continuemos a ter sucesso na estratégia de combate à doença, principalmente neste momento de franca aceleração da curva de contágio”, afirma Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional do Estado.

Apesar do número absoluto de infectados ainda se concentrar na RMSP, o contágio cresce proporcionalmente a um ritmo quatro vezes mais rápido no interior e litoral de São Paulo do que na Região Metropolitana. No período de 3 de abril a 1 de maio, o número de casos registrados cresceu 2.532% no interior (de 167 casos para 4.397), enquanto que na RMSP o crescimento foi de 625% (de 3.352 para 24.301).

De 15 a 30 de abril, as regiões do interior e litoral paulista que apresentaram maior aumento no número de casos foram Itapeva (1125% – de 4 para 49 casos), Registro (546% – de 13 para 84 casos) e Barretos (475% – de 12 para 69 casos).

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira no Palácio dos Bandeirantes, o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência, advertiu sobre os ricos de o índice de isolamento ficar abaixo de 50%. A recomendação para ficar em casa e para evitar aglomerações é importante para evitar o contágio da COVID-19.

“É claro que o isolamento é muito chato. Todos nós estamos vivendo isso, é muito difícil, nós sempre agradecemos muito a população, mas a população precisa estar convencida que esta é a única forma de nós darmos conta da assistência aos pacientes do Estado de São Paulo”, afirmou.

Redação 14 News

Redação 14 News

Você pode gostar também

Fique informado

Receba nossas news em seu e-mail.

Publicidade

Mais recentes