20 de abril de 2024
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Psicóloga bauruense que trabalhava em presídio é morta quando chegava em casa, no Paraná

A psicóloga bauruense Melissa Almeida, de 37 anos, que atualmente morava e trabalhava na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, foi morta a tiros quando chegava em casa com o marido, um policial civil, e o filho de 10 meses.

Ela foi atingida com tiros de fuzis e morreu no local. O marido reagiu, matou um dos bandidos, mas também foi baleado e internado em estado grave na UTI do Hospital Veterinário de Cascavel.

Pelo menos quatro homens participaram do crime registrado em um condomínio residencial do bairro Canadá, no final da tarde de quinta-feira (25). O filho do casal nada sofreu.

A investigação acredita que o casal foi vítima da ação de uma facção criminosa já que dois homens presos – um de 27 e outro de 42 anos – em seguida pela Polícia Militar disseram que participam de um grupo criminoso. Eles foram detidos no bairro Jardim Colméia.

A Polícia apreendeu dois fuzis calibre 556 carregados e munições extras, além de uma pistola 9 milímetros e celulares. O carro Cruze que foi usado pelos criminosos foi encontrado queimado na rua São Gabriel a 3 quilômetros da casa da psicóloga.

Os presos foram levados à penitenciária de Cascavel. A Polícia Federal atua no caso.

Melissa pode ter sido alvo por atuar no presídio de segurança máxima onde fazia a avaliação psicológica dos presos.

Marco Smith, delegado-chefe da Polícia Federal de Cascavel, disse durante entrevista ao site CGN que mais pessoas podem ter participado do crime. “Não se consegue fazer uma ação da forma como foi feita somente com quatro elementos. O que houve foi um atentado contra o Estado e não podemos admitir que pessoas sejam mortas porque trabalham para o bem da sociedade”, comentou.

Os atiradores estariam morando há uma semana em Cascavel e seriam de facção de São Paulo.

Após velório ocorrido em Cascavel o corpo de Melissa foi encaminhado ao Centro Velatório Terra Branca, em Bauru, e será enterrado neste sábado (27) no Cemitério da Saudade.

Uma amiga de Botucatu comentou a morte da psicóloga em sua página pessoal da internet. “Tristeza e luto. Foi minha amiga e companheira de Fundação Casa. Ficam as lembranças e meus sentimentos”, escreveu.

(Do Agência14News com Jornal da Cidade de Bauru)

Redação 14 News

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