7 de maio de 2024
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Empresa ajuda na fabricação de sutiãs para mulheres após a remoção das mamas

Desde 2009, a Botuccam – Botucatu contra o Câncer de Mama conta com o apoio da Inbrasp – Indústria Brasileira de Plástico, que faz parte do Grupo Caio, para a confecção de sutiãs adaptados às mulheres que passaram pela mastectomia, remoção das mamas, devido à doença.

No começo do mês, dia 08 de abril, marcou o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que organizações ao redor do mundo se reúnam em prol da prevenção dos vários tipos de câncer, além de dar apoio aos pacientes que lutam contra a doença.

Depois do câncer de pele, o câncer de mama é o segundo mais comum no Brasil e atinge, em sua
maioria, as mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2023 foram
registrados mais de 73 mil casos novos da doença.

Acometidas pelo câncer de mama, as mulheres iniciam uma trajetória desafiadora. Questões
emocionais, ligadas também à autoestima e aceitação começam a aparecer e, com o tratamento da mastectomia, os sutiãs adaptados tornam-se uma opção de vestuário.

Por isso, entidades como a Botuccam, por meio da doação de material da Inbrasp, confecciona
sutiãs para as mulheres de Botucatu e região, que passam pela doença e são submetidas à retirada
das mamas.

A Inbrasp doou à Botuccam, desde 2009, quase 1 tonelada do Polietileno de Alta Densidade
(PEAD), um material virgem, atóxico e leve, com características ideais para a confecção de
próteses, que são inseridas em sutiãs e doadas para mulheres com câncer.

No mês de março, a empresa contribuiu com 100 kg do material, porção capaz de produzir em torno
de 650 próteses. “Participar dessa corrente positiva, que busca recuperar a autoestima e contribuir para qualidade de vida de tantas mulheres, é muito gratificante para a empresa”, afirma Amaury Bornal, gerente industrial da Inbrasp.

Segundo a assistente social da instituição, Alessandra Trindade, os sutiãs são preenchidos com próteses removíveis, revestidas por PEAD, de tamanho e peso correspondentes ao caso de cada
mulher.

“As doações realizadas pela Inbrasp são fundamentais, pois o câncer de mama afeta símbolos marcantes para as mulheres (cabelo e mama). Então, com o material doado, conseguimos produzir mensalmente, em média, de 40 a 50 próteses para a Botuccam e 100 próteses para o estoque do Hospital das Clínicas da Unesp, que distribui para Botucatu e cidades da região”, ressalta a assistente social.

Alessandra complementa que, além da equipe de voluntárias na produção das próteses, a
Botuccam inaugurou recentemente um grupo de artesanato que se reúne todas as quartas-feiras,
na sede da entidade.

Redacao 14 News

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