17 de maio de 2024
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Réus são condenados por assassinar cabeleireira

Três pessoas foram condenadas pelo assassinato em Osasco da cabeleireira, Ana Beatriz Lucas, de 24 anos, que era proveniente de Botucatu, porém estava trabalhando na Grande São Paulo, onde foi morta.

Foram 64 anos de condenação para o mandante, 51 para um participe (filho) e 51 para o autor dos tiros, segundo informaram os advogados.

Ana Beatriz Lucas foi morta em um salão de beleza onde o autor era o dono. Depois do crime os envolvidos fugiram.

O executor na época estava com 24 anos acabou sendo localizado pela polícia e preso. O outro réu é o patrão que simulou um assalto quando o autor entrou no estabelecimento e matou Ana Beatriz. A apuração da polícia apontou que o fato ocorreu porque o suspeito começou a ter ciúmes de sua esposa com Bia, como a cabeleireira era chamada pelos amigos, acreditando que houvesse algo entre elas.

-Ana Beatriz.

O suspeito foi preso em Belo Horizonte.

Na época da prisão a mãe disse ao 14News: “Depois de 2 anos e meio foi preso o mandante do assassinato da minha filha. Apesar da demora, sinto um alívio da justiça sendo feita. Agora, 3 envolvidos estão presos, à disposição da Justiça. Inclusive o filho dele que ajudou no crime. Apesar do tempo que passou ainda não caiu a minha ficha”.

Em reportagem anterior a mãe havia contado sobre a filha que saiu de Botucatu para dar continuidade ao sonho de crescer como cabeleireira.

Detalhes do crime

Segundo o processo, um dos envolvidos foi contratado pelo patrão da jovem e o filho dele, para cometer o crime, simulando um latrocínio, que é roubo seguido de morte.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o executor receberia 3 mil reais pelo crime. No dia do assassinato da cabeleireira, estavam também no salão outras duas pessoas. Ainda segundo os promotores, o assassino pediu que a vítima cortasse o cabelo dele e, após o trabalho realizado, simulou um roubo ao estabelecimento, levando os aparelhos celulares e uma quantidade em dinheiro.

As vítimas foram amarradas com cadarços de sapatos, mas Ana Beatriz foi levada para outro ambiente, sob a ameaça de morte caso não mostrasse o cofre do salão. O estabelecimento não possuía cofre e diante da negativa da vítima, ela foi atingida por um tiro na boca.

Segundo a sentença de pronúncia da juíza da Vara do Júri de São Paulo, para fugir, o executor contou com a ajuda do filho do dono do salão, que esperou o assassino em seu carro, do lado de fora do estabelecimento.

No texto da juíza, ela narra o dono do salão suspeitava que a mulher dele mantivesse um relacionamento amoroso secreto com a vítima e, por tal motivo, resolveu matar Ana Beatriz.

Mãe da vítima

“Sentimento de dever cumprido!eu devia isso pra Bia! nenhuma pena e suficiente em uma situação dessa!mais estou grata!encontrei profissionais muito competentes no judiciário! Não e fácil pra min falar da Bia!parece que me tiraram um pedaço. O julgamento foi no último dia 4 às 10 da manhã terminou às 22:30 parecia um pesadelo!”, disse Dalva Agapito – mãe da jovem. Do 14News com G1).

Redação 14 News

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