20 de abril de 2024
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Medir diabetes sem agulha já é realidade graças à tecnologia que usa um sensor

Uma nova tecnologia que chegou ao Brasil e que já vinha sendo utilizada na Europa está livrando os diabéticos da agulha quando se precisa medir o nível de açúcar no sangue.

A auxiliar de farmácia, Gabriela Pontes, de 25 anos, diz que o filho Luís Guilherme de 7 –  diabético desde 1 ano e 4 meses – está usando a nova tecnologia. “É atenção 24 horas. A gente, mãe, na verdade é o pâncreas da criança, e sempre está monitorando eles: aplicando insulinas, vigiando a alimentação e cuidando em dobro da criança diabética. Resolvi comprar esse aparelho porque como ele tem diabetes desde 1 ano e 4 meses, tinha que furar o dedo umas 10 vezes por dia e os dedinhos já estavam ficando bem calejadinhos. O custo é ainda um pouco caro, porque o governo não está disponibilizando – enquanto as fitinhas (do sistema das agulhas) – eram cedidas, mas o valor dos dois é quase a mesma coisa”, cita.

A psicóloga e professora Andreia de Souza Moreto, é mãe de João Marcelo, de 12 anos, de São Manuel. Ela diz que os pais que têm o filho diabético ficam o tempo todo de olho. “Ele já estava com o dedo todo machucado de agulhar. Depois de uma fila de espera consegui comprar pelo site. É uma diferença muito grande. Muda muito a vida porque é só passar o sensor que mostra o resultado em uma telinha. Não é mais constrangedor como na escola ou restaurante, porque antes no teste anterior acabava mostrando sangue. Cada furinho era um pavor. Outra diferença é à noite, porque não precisa mais fazer esse furinho com dor durante a madrugada. Acabou o sofrimento”, disse.

Ela conta que o valor é um pouco alto, pois o aparelho ainda não é fornecido pelo governo, mas de custo benefício não tem comparação. “O financeiro ainda está pesando um pouco”, disse.

Sobre o uso ela também que existe uma diferença do teste tradicional. “Notei que demora uns dias para ele calibrar, mas agora está dando bem próximo das glicemias, isso depois de uma semana de uso”, compara.

Para a médica endocrinologista de Botucatu, Bibiana Prada de Camargo Colenci, a nova tecnologia ajuda a medir a taxa de açúcar onde se coloca uma pequena agulha embaixo a pele (subcutâneo), geralmente na parte de trás do braço. “Essa agulha retrai, então dentro da pele só vai ficar um sensor que mede o açúcar de minuto a minuto”, explica.

De acordo com a médica, o produto foi sensação de venda na Europa desde que foi lançado há 2 anos, e demorou para chegar ao Brasil devido à grande demanda. Hoje, no Brasil, muitas pessoas estão usando. O sistema precisa de acompanhamento médico porque existe uma diferença dos exames da agulha e do sensor. Ela conta que o aparelho mostra além de como está a glicemia se a tendência é da taxa de açúcar se manter, se vai cair ou aumentar.

“Além do aparelho mostrar a taxa de açúcar do momento, ele também vai ajudar a prevenir subidas e descidas de açúcar, então a pessoa vai poder ter uma conduta para poder ficar estável”, afirma a médica Bibiana.

A endocrinologista explica que evitar as variações das taxas glicêmicas, que são muito para cima ou muito para baixo ao longo do dia, ajudam a prevenir complicações como problema na visão, derrame, no coração e no rim. “Se você tem uma variabilidade pequena essas complicações são menores”, cita.

Para adquirir o aparelho as pessoas precisam entrar no site do fabricante, fazer um cadastro e em seguida a empresa entrará em contato com o comprador. Todos os tipos de diabéticos podem usar esse aparelho.

VALORES

O valor do kit é de R$ 719,00, mas em uma promoção está sendo vendido a R$ 599,70. Nesse caso o comprador recebe o aparelho e mais 2 sensores, que duram um mês, pois cada sensor é usado a cada 14 dias.
 
Depois desse valor promocional, cada sensor sai por R$ 239,90 ou se comprar os 2 juntos (para passar o mês) sairá por R$ 479,80. Os valores estão na página do fabricante.
Redação 14 News

Redação 14 News

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