25 de abril de 2024
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Deixa eu falar!

O debate sobre o feminismo não é recente e traz à tona uma grande quantidade de temas e preocupações sociais, políticas, de trabalho e muitas outras que tangenciam a vida contemporânea feminina.

Muito embora tenha aspectos de atualidade, a diferenciação social feminina é constituída de uma longa história de reinvindicações. Da fundação dos agrupamentos patriarcais gregos, às lutas operárias do início do século passado, é constante a tensão contra um status quo, contra os estigmas de cuidadora, de pura, de ser a responsável pelo andamento da vida privada, de submissão ao pater dentre outras muitas reverberações que se fazem audíveis até os dias de hoje.

Não bastando a temporalidade do “conflito”, o posicionamento de parte da população agrava à situação. Ora taxando como frescura (alegando inexistência), ora como vitimismo, muitos fecham os olhos para constantes desqualificações profissionais, educacionais, familiares, sexuais ou políticas – vide as ofensas a, então, presidente Dilma ou as incessantes interrupções no recente debate da candidata Manuela.

Afugentar-se da situação, de seu entendimento e discussão, deixa o caminho livre para práticas violentas contra a integridade da vida humana. Não obstante o estamento profissional, o número crescente (e alarmante) de abusos e violações físicas e morais transpõe, no mínimo, o quão doente e grave são as diversas práticas e costumes sociais que negam o assunto.

Concordar ou não com um movimento social vai além da posição partidária ou desculpas extremistas. A luta do feminismo por respeito, dignidade e igualdade é diária expondo e interferindo tradições e costumes que a sociedade insiste em rever.

 

Nota do autor: Nunca falei sobre isso, mas os textos tentam seguir um caráter argumentativo-dissertativo sobre temas políticos, sociais, culturais que achar relevantes e que estejam ao alcance, mínimo, do meu conhecimento para um trabalho coeso com a realidade e sensato academicamente.

O tema de hoje, como quase todos os outros abordados, não se esgota com o texto, tampouco é velado ao meu entendimento do assunto. A intenção é a leitura e o questionamento. Meu e seu.

Redação 14 News

Redação 14 News

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