Verão: sol, chuva, altas temperaturas e época de férias escolares. Além das brincadeiras e folga das crianças, o verão também é a época de reprodução dos escorpiões e o número de acidentes com o aracnídeo tende a aumentar.
Por isso, a Prefeitura de Botucatu, por meio das Secretarias de Educação e Saúde, junto com a Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Instituto de Biociências e Projeto Crescer Seguro, produziu um protocolo de alerta sobre os cuidados que devem ser adotados para evitar acidentes.
Os cuidados devem ser redobrados, principalmente entre as crianças e idosos, pessoas mais suscetíveis a sofrerem alguma complicação pela picada do escorpião. Segundo Valdinei Campanucci, Supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal, estão sendo feitas buscas ativa em diversas regiões da Cidade, onde a incidência do escorpião tem sido maior.
“Estamos percorrendo os bairros, através de chamados dos moradores, realizando a coleta dos escorpiões e também orientando os moradores quanto a manutenção de quintais e terrenos. Essa ação visa eliminar os focos, pois madeira empilhada, papelões e outros materiais atraem insetos da cadeia alimentar do escorpião, como baratas”, explicou Valdinei.
De acordo com o Doutor Vidal Haddad Júnior, do Departamento de Dermatologia e Radioterapia da Faculdade de Medicina de Botucatu, o controle químico não funciona nos escorpiões, pois eles podem se abrigar em frestas de paredes, embaixo de caixas, pilhas de tijolos, papelões, telhas, entre outros locais, e são capazes de permanecer semanas ou até meses sem se movimentar, o que torna o tratamento químico ineficaz.
“Além de manter os ambientes sempre limpos, o ideal é colocar barreiras físicas nas portas e janelas, para impedir a entrada dos escorpiões nas residências”, afirma o Dr. Vidal.
Como forma de prevenção, a Secretaria de Educação tem adotado todos os procedimentos necessários para manter a segurança dos alunos das escolas municipais. “Aproveitamos o recesso para fazer uma manutenção geral nas nossas escolas e com o calor excessivo que tem feito, a probabilidade de aparecer esses bichos é muito grande. Por isso, nossos funcionários, logo que chegam às escolas de manhã, fazem uma busca minuciosa, principalmente nas creches, onde o trabalho de atendimento às crianças não é interrompido no recesso”, cita Claudia Gabriel, Secretária Adjunta de Educação.
(com assessoria)