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Casas populares usadas irregularmente em Botucatu serão entregues a suplentes

Quem conseguiu casas no Bairro Caimã, em Botucatu, e repassou a alguém, alugou ou vendeu terá que devolver o imóvel judicialmente.

Segundo o prefeito Mário Pardini “aquelas investigações de mais de 100 casos da Caixa Federal têm quase 25 casos de reintegração de posse para acionar os suplentes, e as outras 80 estão em averiguação”, disse.

Ainda de acordo com Pardini, se uma casa fosse recuperada ele já estaria satisfeito, porém o trabalho foi ainda mais abrangente. Ele citou que foi ameaçado.

“Fui ameaçado com mensagem (pelo celular) para tomar cuidado e não mexer com essas coisas, mas não podemos admitir, pois teve gente vendendo casa”, disse Pardini.

Ele comentou sobre o fato em entrevista à Rádio Municipalista na manhã desta quinta-feira (19).

O bairro foi entregue em 2014. São 499 casas construídas no Distrito de Rubião Júnior beneficiando mais de 1,9 mil pessoas. O Caimã, como o Santa Maria, é destinado a famílias com renda de zero a três salários mínimos, ou seja, até R$ 1,6 mil (Faixa I). As 499 unidades habitacionais do Residencial Caimã foram sorteadas em 14 de abril de 2013. Na oportunidade, 5.279 famílias foram selecionadas como aptas ao sorteio.

Cada casa do Residencial Caimã tem 41,20m², divididos em: dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. O investimento total foi de R$ 34,9 milhões, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). As casas estão avaliadas em R$ 70 mil. Os contemplados irão pagar parcelas que irão variar de R$ 25 a R$ 80, pelo período de dez anos.

Do total de 499 unidades, 15 são adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais (PNE). O residencial possui ainda, áreas verdes e área institucional. Todas as casas estão equipadas com aquecedor solar.

O empreendimento também é equipado com infraestrutura completa: pavimentação, redes de água, esgoto, drenagem, energia elétrica, iluminação pública e disponibilidade de acesso ao transporte público.

Os beneficiados no Residencial Caimã, da mesma forma que o Residencial Santa Maria, não podem comercializar seus imóveis pelo fato deles fazerem parte de um programa especial de financiamento habitacional, voltado a famílias mais carentes.

As pessoas que souberem de irregularidade podem denunciar para a Prefeitura ou para a Caixa Econômica Federal para que tomem as providências necessárias.

(do 14News)

Redação 14 News

Redação 14 News

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