O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo mostra que o percentual de isolamento social no Estado foi de 46% nesta quinta-feira (30).
A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.
No momento, há acesso a dados referentes a 104 cidades maiores de 70 mil habitantes, que podem ser consultados e estão também disponibilizados em gráficos no site https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/isolamento. O sistema é atualizado diariamente para incluir informações de municípios.
O SIMI-SP é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o Governo de São Paulo possa consultar informações agregadas sobre deslocamento no Estado. As informações são aglutinadas e anonimizadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. Os dados de georreferenciamento servem para aprimorar as medidas de isolamento social para enfrentamento ao coronavírus.
20 cidades com melhores índices:
Região:
Ourinhos: 50%
Tatuí: 49%
Avaré: 47%
Jaú: 47
Itu: 46%
Lins: 46%
Santa Bárbara do Oeste: 46%
Assis: 45%
Marília: 43%
Bauru: 40%
MORTES E CASOS POSITIVOS
O Estado de São Paulo começa o mês de maio com 2.511 mortes referentes ao novo coronavírus. Balanço deste dia 1º indica quase 6 óbitos confirmados por hora, desde ontem.
A mortalidade já é verificada em aproximadamente ¼ dos municípios de SP. Entre as 645 cidades, 151 têm uma ou mais vítimas fatais da COVID-19.
Do total de pessoas que faleceram com diagnóstico da doença, 36% residiam em cidades do interior, litoral e Grande São Paulo, que totalizam 904 óbitos.
Os casos ultrapassaram a marca dos 30 mil. Os dados de hoje totalizam 30.374 pessoas infectadas pelo vírus, em 329 cidades, o que equivale a 51% de todos os municípios de SP.
Até ontem (30 de abril), havia 8,6 mil pessoas internadas em hospitais de SP, sendo 3.305 pacientes em UTI e 5.295 em enfermaria. Especificamente em UTI, as taxas de ocupação eram de 69,3% no Estado de São Paulo e 89,1% na Grande São Paulo.
Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais, estão 1.470 homens e 1.041 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,6% das mortes.
Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (626 do total), seguida por 60-69 anos (561) e 80-89 (492). Também faleceram 169 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (330 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (202), 30 a 39 (98), 20 a 29 (24) e 10 a 19 (8), e um com menos de dez anos.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (60,5% dos óbitos), diabetes mellitus (43,9%), doença renal (11,9%), doença neurológica (11,3%) e pneumopatia (10,9%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.
Esses fatores de risco foram identificados em 2.035 pessoas que faleceram por COVID-19 (81%) do total.
A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/.