Desde o mês de julho, quando a diretoria de Assistência e Promoção Social foi assumida pelo sociólogo Ney Góes, foi intensificado o trabalho realizado junto à população em situação de rua de Lençóis Paulista, o que ocasionou neste período que oito pessoas deixassem esta condição.
O trabalho tem sido desenvolvido pela equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), formada pelas assistentes sociais Lisa e Darlene e o psicólogo Anderson.
Após o trabalho de abordagem e negociação, dependendo das peculiaridades de cada caso, as pessoas foram encaminhadas para instituições ou para suas famílias, através do processo de fortalecimento de vínculos, que é uma das atribuições do CREAS, segundo explicou o diretor. “Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, os resultados têm sido positivos”.
De acordo com dados da diretoria, oito moradores em situação de rua foram atendidos e encaminhados para a Casa do Oleiro, Casa de Apoio Projeto Esperança (CAPE), Cristolândia (São Paulo) e Comunidade Bom Pastor (Bauru). Outras pessoas voltaram para a residência de familiares em Lençóis, Bauru, Sorocaba e Curitiba.
O diretor ressaltou que, embora a iniciativa tenha tido sucesso, existem dificuldades para encaminhar quem queira sair das ruas para instituições de acolhimento, pois elas precisam estar de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais para poderem prestar este serviço e ser subvencionadas ou receber auxílio financeiro do município.
“É preciso que a instituição esteja inscrita no Conselho de Assistência Social. Para isso é necessário que preencha determinados requisitos e se enquadre dentro de uma das modalidades tipificadas. Dentro desses critérios, Lençóis Paulista conta apenas com a CAPE, que oferece 10 vagas para acolhimento de pessoas em processo de saída das ruas, na modalidade República, conforme a referida Tipificação, entretanto, todas as vagas estão preenchidas. Um outro obstáculo, são aquelas pessoas que não querem sair das ruas e que se recusam a receber qualquer tipo de orientação ou atendimento”, comentou Ney.
No caso de recusa por parte das pessoas nesta situação, o diretor ressalta ainda mais o trabalho dos profissionais do CREAS. “A equipe vem realizando com competência o seu trabalho, que exige dedicação e persistência, pois o processo de abordagem e acolhimento de um único morador em situação de rua demanda de dois a três dias de ações.
Portanto, a diretoria vem tomando as medidas necessárias, buscando soluções próprias ou através de parceiros comprometidos com a situação da população em situação de rua, no sentido de encaminhar essas pessoas para instituições de acolhimento ou tratamento, quando o caso requer um processo de desintoxicação por Substância Psicoativas”, concluiu.
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(com Assessoria de Imprensa)