25 de abril de 2024
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Sem-terras tentam voltar à área que foi desocupada em Itatinga

Uma área em Itatinga (SP) virou ponto de disputa entre sem-terras e o poder público. Em janeiro uma decisão judicial determinou a saída dos acampados do local.

Os ocupantes acabaram se manifestando alegando que o movimento social de luta estaria enfrentando represálias.

Segundo o MSL, a área foi adquirida em 2014 através de um decreto de desapropriação em carácter de urgência por parte do prefeito em exercício na época.

No dia 8 de agosto 2017 o MSL veio a fazer a ocupação da área, pois segundo a organização “estava totalmente abandonada”.

O local com 10 alqueires fica na Fazenda São Roque na Estrada Rio Bonito.

 

ALGEMADOS

“O MSL Movimento Social De Luta vem apresentando projetos sociais a nível de Reforma agrária baseada na lei portaria n°414 PDAS (Projeto de desenvolvimento agrário sustentável). Com a ação da MSL o poder público vem coagindo e ameaçando as famílias que estão reivindicando está área com isso só nesta semana houve dois fatos absurdos de abuso por parte da GCM uma delas utilizando força bruta algemado 2 companheiros e conduzindo os mesmos até o plantão policial sem que houvesse resistência ou ameaça  por parte dos companheiros  ou das família”, alegou um dos integrantes em rede social.

 

GUARDA RESPONDE

Sidney Biazon Junior que é diretor da Guarda Municipal disse ao site Agência14News que a alegação de excesso por parte da corporação é mentira. “Portanto, o que eles estão querendo é tomar posse novamente, e o município defendendo sua posse. Inclusive já foi instaurou inquérito policial para apurar crime de invasão de patrimônio público. Dois indivíduos foram levados para a delegacia porque desrespeitaram os guardas e resistiram à ordem. Sem nenhum tipo de agressão. Eu participei da ocorrência. Tudo isso está relatado em inquérito”, diz o diretor.

 

PREFEITO

O prefeito João Bosco Borges informou ao site Agência14News que a intenção é vender a área e investir na cidade.  “Essa área eu dizia no meu plano de governo que se eleito fosse venderia e usaria o valor arrecadado em melhorias no Distrito industrial e 50% em terrenos com destinação Social. Assim passadas as eleições essa área foi invadida e no mês de dezembro tivemos a reintegração da posse, infelizmente um grupo de pessoas tem forçado de ocupar a terra que está em fase de licitação para leilão. Espero que isso se resolva rápido, pois nosso povo precisa de terrenos para construir suas casas”, explicou.

 

BOTUCATU

Na cidade também existem ocupações. Uma informação extraoficial é que a CDHU da área de habitação do Estado teria entrado na justiça para reaver uma área invadida em Rubião Jr, mas a polícia não tinha sido notificada ainda da decisão. O MSL foi procurado, mas não respondeu ao site.

Na mesma região existem áreas invadidas perto do Cagesp, atrás da Casa Dia de Aids e em São Manuel no bairro de Toledo.

 

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(do Agência14News).

Redação 14 News

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