Presos fugiram na manhã desta terça-feira (24) durante uma rebelião iniciada no Centro de Progressão Penitenciária de Bauru.
A fuga deixou todas as cidades da região em alerta, inclusive a de Botucatu para qualquer fuga por todovia.
Mais de 140 detentos fugiram e aproximadamente 75 foram recapturados até o começo da tarde.
Um vídeo chegou a ser divulgado de presos sendo capturados pela PM. Os presos colocaram fogo na unidade e fugiram.
A polícia trabalha com viaturas e helicóptero para capturar os demais presos. A motivação da fuga seria por conta de um celular achado por um agente de segurança com um preso.
A unidade que tem 1427 presos estava com quase 300 homens a mais que a sua capacidade.
A penitenciária que funciona no regime semi aberto ficou destruída.
Ainda não foi confirmada se houve alguma ligação do caso com briga de facções em outros estados.
NOTA OFICIAL
“A Secretaria da Administração Penitenciária informa já foram recapturados 90 reeducandos dos 152 evadidos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III, popularmente conhecido como Instituto Penal Agrícola “Prof. Noé Azevedo” de Bauru.
O tumulto de hoje aconteceu durante revista de rotina. O incidente iniciou-se após um Agente de Seguran ça Penitenciária ter surpreendido um preso se comunicando através de celular.
A situação foi rapidamente controlada pelo Grupo de Intervenção Rápida, enquanto que a Polícia Militar atua na recaptura dos evadidos. Não houve reféns. Todos os presos envolvidos no episódio e os apreendidos regredirão ao regime fechado.
Ressalvamos que as unidades de regime semiaberto, conforme determina a legislação brasileira, não dispõem de muralhas nem segurança armada, sendo cercada por alambrados. A permanência do preso nesse regime se dá mais pelo senso de autodisciplina do preso do que a mecanismos de contenção. Os presos que cumprem a pena em regime semiaberto podem obter permissão para trabalhar e estudar fora da unidade penal e pela Lei de Execução Penal poderão visitar os familiares em cinco ocasiões do ano.
O CPP III é o antigo Instituto Penal Agrícola de Bauru e está localizado numa área, do tipo fazenda, de 240 alqueires. Hoje, 208 presos trabalham fora da unidade, exercendo atividades externas, outros 65 em empresas dentro da unidade e 358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio”.
NOTA TERÇA-FEIRA – 18H34
“A Secretaria da Administração Penitenciária informa que todas as unidades prisionais da Pasta operam dentro das normas de disciplina e segurança.
NOTA QUARTA-FEIRA – 11H45
“A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa que até o presente momento foram apreendidos 109 dos 152 presidiários que evadiram. Informamos também que está previsto a remoção de presos para outras unidades de regime semiaberto, mediante a necessidade de adequação da populaç ão, visto que diante dos atos de subversão à ordem e segurança ocorridos no dia de hoje, parte dos alojamentos deverão ser desativados. O restante da população será abrigada nos alojamentos que não sofreram avarias ou que foram pouco danificados. Todos os presos envolvidos no episódio e os apreendidos regredirão ao regime fechado.
O tumulto de ontem, 24, aconteceu durante revista de rotina. O incidente iniciou-se após um Agente de Segurança Penitenciária ter surpreendido um preso se comunicando através de celular.
A situação foi rapidamente controlada pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR), enquanto que a Polícia Militar atua na recaptura dos evadidos. Não houve reféns. Todos os presos envolvidos no episódio e os apreendidos regredirão ao regime fechado.
Por motivos de segurança, a SAP não fornece informações sobre transferências.
Ressalvamos que as unidades de regime semiaberto, conforme determina a legislação brasileira, não dispõem de muralhas nem segurança armada, sendo cercada por alambrados. A permanência do preso nesse regime se dá mais pelo senso de autodisciplina do preso do que a mecanismos de contenção. Os presos que cumprem a pena em regime semiaberto podem obter permissão para trabalhar e estudar fora da unidade penal e pela Lei de Execução Penal poderão visitar os familiares em cinco ocasiões do ano.
O CPP III é o antigo Instituto Penal Agrícola de Bauru e está localizado numa área, do tipo fazenda, de 240 alqueires. Hoje, 208 presos trabalham fora da unidade, exercendo atividades externas, outros 65 em empresas dentro da unidade e 358 trabalham em atividades de manutenção do próprio presídio.
Assessoria de Imprensa SAP.”.