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Policiais Civis organizam manifestação em Bauru

O Presidente da Feipol Sudeste (Federação Interestadual da Polícia Civil da Região Sudeste)
Márcio Pino visita a cidade de Bauru nesta quarta-feira (24). Nas primeiras horas da manhã, Pino se encontra com o presidente do Sinpol Bauru e diretor de assuntos parlamentares da Federação Márcio Cunha para discutir questões relacionadas à categoria e participa, na sequência, de um ato público em defesa do IAMSPE. Estará presente nesta manifestação também o presidente da Sinpol Prudente, Erotides Bartolomeu de Toledo Apóstolo.

Com o nome de “IAMSPE PEDE SOCORRO”, o ato público será em frente ao Ceama Regional Bauru na Rua Azarias Leite, 2-70, a partir das 10 horas. O IAMSPE é uma autarquia do Estado de São Paulo ligada à Secretaria de Governo do Estado de São Paulo cujo principal objetivo é prestar atendimento médico aos funcionários públicos estaduais, seus dependentes e agregados.

Porém, a categoria não tem há tempos um serviço de qualidade.

Categoria convive com inúmeros problemas, diz federação

A Polícia Civil da Região Sudeste vem sofrendo com a falta de investimentos pelos respectivos Governos Estaduais, que não demonstram sensibilidade com problemas denunciados há anos.

Isso sem contar o gerenciamento equivocado e a dificuldade das administrações em trazer
respostas e encaminhar soluções, por meio de ações pontuais. A situação é semelhante em
Bauru e região.

– O Presidente da Feipol Sudeste (Federação Interestadual da Polícia Civil da Região Sudeste) Márcio Pino.

Entre as dificuldades, que impedem a realização de um trabalho com qualidade, estão o déficit de aproximadamente 15 mil profissionais de segurança, que provoca lentidão e prejuízo aos procedimentos e investigações. Esse é apenas um dos reflexos do descaso do poder público que, há anos, vem reduzindo os investimentos na instituição. Os demais resultados da falta de comprometimento podem ser vistos na estrutura precária das delegacias, na frota composta
por viaturas obsoletas e inseguras, no sistema de telemática, com insuficiente aporte em tecnologia, e também na baixa remuneração e ausência de investimentos em atualização e aperfeiçoamento dos servidores policiais. Os profissionais atendem a população em DPs insalubres e inseguros.

“O grande problema é que o Estado deveria na realidade investir para que a Polícia Civil, responsável pela polícia judiciária, conseguisse desenvolver um trabalho de investigação de qualidade. Isso se dá com investimento nos profissionais e tecnologia, tudo o que não se verifica.

Somente com uma investigação e qualidade é que o Estado poderia antever a prática do crime,
desmantelando quadrilhas. Uma boa investigação, quando o evento criminoso não foi evitado, leva à efetiva condenação do autor, e isso só é possível com procedimento de investigação bem realizado”, ressaltou o presidente da Feipol Sudeste, Marcio Pino.

NOTA DA SECRETARIA DE SEGURANÇA DE SP

A Polícia Civil não comenta levantamentos cuja metodologia desconhece. Em relação ao déficit estadual, no entanto, ressalta que o número apontado não tem qualquer lastro com a realidade, assim como as afirmações sobre a falta de contratações e novos concursos. Desde o início da atual gestão, em 2019, mais de 2.200 policiais civis, incluindo remanescentes do concurso de 2017, foram contratados. Outros 2.939 profissionais da segurança pública, sendo 2.750 para a Polícia Civil e 189 para a Polícia Técnico-Científica tiveram suas contratações autorizadas por meio de concurso público, no último mês de outubro. Paralelamente à política de recomposição dos efetivos, o Governo do Estado tem investido na modernização dos equipamentos e armamentos da Polícia Civil. Neste período foram adquiridas mais de 15 mil novas armas, entre pistolas e carabinas, 4.455 novos coletes balísticos, e mil novas viaturas, sendo 105 delas blindadas. Outras 1.600 viaturas estão em processo de compra, com previsão de entrega para 2022. São Paulo, 20 de novembro de 2021″.

Redação 14 News

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