24 de abril de 2024
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Pederneiras aposta em armadilhas para caçar o mosquito transmissor da dengue

A Prefeitura de Pederneiras está fazendo um trabalho inusitado no combate ao mosquito Aedes Aegytpi, transmissor da dengue. A Secretaria Municipal de Saúde instalou 230 armadilhas para caçar o mosquito da dengue e, com isso, ampliar e dar mais rapidez no combate ao mosquito nos bairros.

As ovitrampas, como são chamadas as armadilhas, simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes Aegypti: um vaso de planta preto (com um dispositivo dentro feito de garrafa pet) é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, os pesquisadores inserem uma palheta de papel aquarela, que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos. Dentro do recipiente, é colocada uma substância larvicida.

Dessa forma, os vigilantes conseguem observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de mosquitos naquela região e aceleram as ações de combate, sem que o inseto se desenvolva. As armadilhas foram instaladas em casas de moradores com no mínimo 500 metros de distância uma das outras.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Pedro Luiz Pereira, as técnicas mais tradicionais de combate aos focos são fundamentais, mas as armadilhas oferecem uma resposta rápida no combate à dengue.

“Ações como evitar o armazenamento de água parada, limpar calhas e caixas d’água com frequência, evitar acúmulo de lixo e colocar areia nos pratos e vasos de flores são de suma importância e devem ser praticadas sempre pela população. As ovitrampas são uma ferramenta a mais. Elas irão contribuir bastante para evitar a proliferação de novos mosquitos”, explica o secretário.

Os agentes de saúde visitam as 230 armadilhas semanalmente e emitem relatórios mensais para a secretaria municipal de Saúde. A cada visita, se constatada a presença de ovos na ovitrampa, é iniciado um trabalho de combate e prevenção na região onde está inserida a armadilha. No final do mês, com o relatório das 230 ovitrampas em mãos, a Coordenadoria Municipal de Vigilância em Saúde consegue ter dados detalhados sobre a questão do Aedes Aegypti em várias regiões e, com isso, traçar planos mais efetivos no combate aos focos da dengue.

“Nossa expectativa é reduzir o índice de focos do mosquito e, com isso, reduzir a transmissão. Além das ações de combate, os agentes intensificam as ações de prevenção e orientação nos bairros mais críticos”, explica a coordenadora de Vigilância em Saúde, Beatriz Ribeiro Maciel Pereira.

Redação 14 News

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