28 de março de 2024
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Diretoria de Saúde promove Campanha de vacinação contra o HPV e Meningite

 Diretoria de Saúde da Prefeitura de São Manuel, por meio da Vigilância Epidemiológica, estará realizando neste mês de março a campanha de mobilização para a vacinação contra o HPV e a Meningite. A campanha terá como público-alvo crianças e adolescentes de 9 à 14 anos de idade.

O setor de vigilância vem orientando pais e responsáveis a se dirigirem a unidade de saúde mais próxima de sua residência para a avaliação da carteira de vacinação e, caso haja necessidade, efetuar a atualização do documento.

Público-Alvo (HPV)

Meninos: 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias);

Meninas: 9 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).

Público-Alvo (Meningite)

Adolescentes: 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).

Entendendo o problema

HPV

A vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) em meninas (9 à 14 anos) e meninos (11 à 14 anos), tem como objetivo prevenir o câncer do colo do útero, os cânceres de pênis, cânceres de boca, orofaringe, bem como verrugas genitais em ambos os sexos.

Em países desenvolvidos, o índice de câncer do colo de útero tem diminuído significativamente devido a realização de programas preventivos. Todavia, cânceres de boca e orofaringe se encontram em sexto lugar entre os tipos de cânceres mais comuns do mundo, registrando 400 mil casos e 230 óbitos por ano.

Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal e 63% dos cânceres de pênis são atribuíveis à infecção pelo HPV, principalmente pelo subtipo 16, que, pesar de se tratar de cânceres menos freqüentes, sua incidência no mundo também vem crescendo.

Estima-se que em três a 10% dos casos, especialmente entre as pessoas com um sistema imune comprometido (por exemplo, aqueles que vivem com HIV/aids), o vírus pode persistir, levando a graves problemas de saúde.

Meningite    

Estudos avaliaram que a imunogenicidade em longo prazo das vacinas conjugadas revelaram queda dos títulos de anticorpos bactericidas séricos para níveis abaixo dos correlacionados à proteção, poucos anos após a imunização de crianças. Essa perda de proteção foi verificada tanto em lactentes, que receberam três doses da vacina no primeiro ano de vida, como em pré-escolares que receberam apenas uma dose da vacina.

Entretanto, em todos esses estudos verificou-se excelente resposta imune após a administração de uma dose posterior de vacina polissacarídica contra o meningococo C, indicando a presença de memória imunológica.

Essas evidências apontam para a necessidade da administração de doses de reforço com as vacinas meningocócicas conjugadas na adolescência para garantir a proteção nessa fase da vida.

A vacinação de adolescentes proporcionará proteção direta impedindo o deslocamento do risco de doença para esses grupos etários, alcançando, ainda, o desejado efeito protetor da imunidade de rebanho, que estende a proteção a coortes de indivíduos não vacinados.

 

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(com Assessoria de Imprensa)

Redação 14 News

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