Diretoria de Saúde da Prefeitura de São Manuel, por meio da Vigilância Epidemiológica, estará realizando neste mês de março a campanha de mobilização para a vacinação contra o HPV e a Meningite. A campanha terá como público-alvo crianças e adolescentes de 9 à 14 anos de idade.
O setor de vigilância vem orientando pais e responsáveis a se dirigirem a unidade de saúde mais próxima de sua residência para a avaliação da carteira de vacinação e, caso haja necessidade, efetuar a atualização do documento.
Público-Alvo (HPV)
Meninos: 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias);
Meninas: 9 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).
Público-Alvo (Meningite)
Adolescentes: 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).
Entendendo o problema
HPV
A vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) em meninas (9 à 14 anos) e meninos (11 à 14 anos), tem como objetivo prevenir o câncer do colo do útero, os cânceres de pênis, cânceres de boca, orofaringe, bem como verrugas genitais em ambos os sexos.
Em países desenvolvidos, o índice de câncer do colo de útero tem diminuído significativamente devido a realização de programas preventivos. Todavia, cânceres de boca e orofaringe se encontram em sexto lugar entre os tipos de cânceres mais comuns do mundo, registrando 400 mil casos e 230 óbitos por ano.
Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal e 63% dos cânceres de pênis são atribuíveis à infecção pelo HPV, principalmente pelo subtipo 16, que, pesar de se tratar de cânceres menos freqüentes, sua incidência no mundo também vem crescendo.
Estima-se que em três a 10% dos casos, especialmente entre as pessoas com um sistema imune comprometido (por exemplo, aqueles que vivem com HIV/aids), o vírus pode persistir, levando a graves problemas de saúde.
Meningite
Estudos avaliaram que a imunogenicidade em longo prazo das vacinas conjugadas revelaram queda dos títulos de anticorpos bactericidas séricos para níveis abaixo dos correlacionados à proteção, poucos anos após a imunização de crianças. Essa perda de proteção foi verificada tanto em lactentes, que receberam três doses da vacina no primeiro ano de vida, como em pré-escolares que receberam apenas uma dose da vacina.
Entretanto, em todos esses estudos verificou-se excelente resposta imune após a administração de uma dose posterior de vacina polissacarídica contra o meningococo C, indicando a presença de memória imunológica.
Essas evidências apontam para a necessidade da administração de doses de reforço com as vacinas meningocócicas conjugadas na adolescência para garantir a proteção nessa fase da vida.
A vacinação de adolescentes proporcionará proteção direta impedindo o deslocamento do risco de doença para esses grupos etários, alcançando, ainda, o desejado efeito protetor da imunidade de rebanho, que estende a proteção a coortes de indivíduos não vacinados.
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(com Assessoria de Imprensa)