Desde 2015 | A informação começa aqui!

Réu é condenado a 20 anos pelo assassinato de comerciante em Rubião Jr

Nesta quinta-feira, 13 de março de 2025, um homem foi julgado pela morte de um comerciante de 54 anos em fevereiro de 2024, em um bar, no distrito de Rubião Jr, em Botucatu.

Os debates começaram às 8h da manhã e o júri foi finalizado no fórum, por volta das 16h30.

Após a votação dos jurados, houve a maioria optando pela condenação e mais duas qualificadoras – com divisão de votos por 4 a 3 – que geraram o aumento da pena. A sentença foi de 20 anos de reclusão.

Momentos antes do crime, os dois teriam discutido no local após o suspeito dos disparos, um homem de 47 anos, ter passado a mão nas nádegas do dono do estabelecimento.

Segundo a polícia apurou na época, após essa discussão, o cliente do bar foi ao carro, pegou um revólver e retornou ao local atirando três vezes contra a vítima. João Carlos Veríssimo Ribeiro chegou a ser socorrido e levado ao Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu, mas não resistiu.

O autor do crime chegou a simular uma briga alegando ter sido baleado primeiro, já que depois do fato, ele foi até a sua casa e deu um tiro na própria perna buscando sustentar a sua versão. Ele foi localizado, socorrido e depois preso.

A família da vítima entrou em contato com o 14News dias antes do júri dizendo que estava aguardando o julgamento para uma condenação consistente, pois o crime ainda foi cometido com o filho do comerciante (na data dos fatos com 17 anos) presenciando o assassinato.

“Em 10/02/2024 ocorreu o caso do então comerciante e funcionário da Faculdade de Medicina Unesp que foi alvejado a tiros por um cliente em Rubião Júnior. Sou mãe do então menor que presenciou a morte de seu pai… Ainda lidando com os traumas que esta brutalidade causou. A pedido do psiquiatra, meu filho foi dispensado como principal testemunha. Familiares e amigos estiveram presentes no julgamento ainda em luto pela perda de uma pessoa tão querida e amada. Mesmo com a sentença favorável nos sentimos abalados diante da forma como o julgamento foi conduzido. A defesa fez o seu papel tentando inocentar o réu, mas a forma como tudo é feito nos abalou, mas a justiça do homem foi cumprida. Só pedimos que a sociedade não condene a família do réu. Eles são tão vítimas quanto nós”, disse ao 14News Elizandra Gonçalves dos Anjos de Paula, ex-companheira do comerciante assassinado.

Trabalharam no júri o promotor Marcos de Freitas Corvino. A presidência da sessão foi da juíza Cristina Escher. Os advogados do réu foram Ana Paula da Silva e Vitor Deleo.

A reportagem apurou que a defesa deve entrar com recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo buscando anular o júri e tentar novo julgamento.

Notícia na época do crime:

Redacao 14 News

Redacao 14 News

Você pode gostar também