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Polícia de Botucatu apura suspeita de soro aplicado errado em criança

A Polícia Civil de Botucatu está investigando um caso de lesão corporal culposa (quando não há intenção), quando uma bolsa de soro foi aplicada de forma incorreta em uma criança de 1 ano. A agulha não teria entrado na veia e o líquido ficou acumulado no “tecido”, deixando o braço do garoto roxo. O caso foi registrado no pronto atendimento de um hospital particular no centro da cidade.

O caso foi descoberto quando o pai, de 37 anos chegou ao hospital – onde a criança estava com a mãe. Ao perceber a situação tentou saber com a equipe médica o que teria ocorrido, mas como tinha trocado o plantão – e não eram mais as mesmas profissionais que atenderam a criança – o pai acabou levando o filho para o pronto atendimento do PS Infantil Municipal da Vila dos Lavradores.

No pronto atendimento municipal, consta no BO, que o pai foi informado que esse problema foi originado pela forma que o soro foi aplicado, e havia o risco de infecção. O menino estava com quadro de virose – ocorrência de diarréia e vômitos – foi atendido e levado para a casa onde ficou aos cuidados dos pais.

Ainda assustado com a situação e até como forma de se precaver, o pai achou por bem tomar algum atitude de processo, e por isso procurou o plantão policial da Polícia Civil onde registrou o boletim de ocorrência com o delegado Lourenço Talamonte Neto. 

A reportagem do Agência14News procurou a assessoria de imprensa da Unimed de Botucatu, responsável pelo atendimento e foi informada que não existe registro de reclamações no seu sistema. “Checamos e não encontramos nenhuma reclamação sobre o caso. Também ainda não fomos notificados oficialmente sobre o Boletim de Ocorrência em questão. O Procedimento nesse caso é, assim que recebermos a reclamação ou a notificação do BO, darmos início às pesquisas para saber o que de fato ocorreu e, se for o caso, principalmente tomar medidas que possam evitar situações semelhantes”, informou a assessoria de imprensa.

A Unimed ainda diz que sobre o caso de soro extravasado: “De acordo com os especialistas da área de saúde, quando há indicação de medicação intravenosa, o profissional de enfermagem aplica a medicação, porém, às vezes, em crianças pequenas ou pessoas muito agitadas, ocorre a “perda” do acesso, implicando em vazamento do líquido para o tecido subcutâneo, sem gravidade, uma vez que o soro aplicado é estéreo (já estava inclusive sendo aplicado intravenoso). O liquido extravasado é absorvido pelo organismo em pouco tempo. É bom salientar que a equipe de Saúde dos Serviços Unimed Botucatu vêm recebendo treinamento constante para que o serviço oferecido aos clientes se mantenha em nivel de excelencia”, disse em nota a cooperativa de saúde.

O pai da criança também foi procurado, mas preferiu não gravar entrevista. A informação é que uma guia de preenchimento de denúncia foi retirada pela família, que a princípio não oficializou a queixa interna.

O caso deve ser apurado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que também cuida de casos de crimes contra menores de idade mesmo do sexo masculino. 

(Cristiano Alves de Souza – Do site Agência14News – Foto: ilustrativa/ Agência Brasil)

Redação 14 News

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