Uma moradora de Botucatu enviou para alguns amigos pelo WhatsApp um alerta para um sequestro-relâmpago entendendo que poderia ser uma situação de sequestro-relâmpago onde a vítima é obrigada a fazer PIX quando está em poder de bandidos. A mensagem dela diz o seguinte:
“Família quero alertar a todos o que aconteceu comigo há pouco, estava no caixa saindo da quitando do Sum e uma senhora aparentando ser distinta, bem vestida e com humildade me abordou dizendo que estava com muita dor na perna e perguntou para onde eu ia se podia lhe dar uma carona, em segundos fiquei comovida pois sei o que é dores nas pernas, mas fiquei incomodada, tudo passa na mente, peso em mentir ou em não ajudar enfim, mesmo com peso senti muito incômodo perguntei para onde ela ia e disse confiança era perto… ofereci em chamar um Uber ela disse que não podia gastar e eu só tinha cartão… disse que não podia ajudar ela ficou parada me olhando e saiu. Quando eu saí tinha um uno em baixo de uma árvore no escuro com dois homens, fiquei com medo e entrei na quitanda novamente e pedi ajuda ao dono contando e pedindo que ele fosse comigo no carro, nisso os homens viram e saíram e outro moço contou que ela pediu carona a ele da mesma forma, ele ofereceu pagar o Uber na hora e ela não quis… Eu tenho certeza que Deus me deu um grande livramento hoje e peço a todos vocês que se alguém abordar, pode ser quem for a pessoa mais fofa e mais parecida com Jesus que NINGUÉM de carona por favor, os sequestros de Pix estão pipocando em todas as cidades. Deus abençoe a todos e continue nos guardando e nos dê discernimento, prudência e sabedoria”, escreveu a moradora em Botucatu na sua rede social.
A reportagem procurou a polícia para saber se existia algum tipo de golpe desse tipo na cidade ou na região. A orientação foi que em caso de desconfiar de algo errado não deixar de ligar no 199 da Guarda Municipal ou 190 da Polícia Militar. Não havia registro de ocorrência recente. Uma situação que foi relatada na cidade nessa semana foi de um morador de bairro ao lado da Rodovia João Hipólyto Martins – Castelinho foi rendido em casa, no bairro fechado, e depois abandonado em São Manuel. Ele foi obrigado a fazer PIX de 25 mil reais e depois conseguiu cancelar essa transferência.
