Botucatuenses! Se eu pudesse, colocaria uma medalha no pescoço de cada Botucatuense.
O conjunto de força, a união de todos, o esforço e o sacrifício individual, de cada munícipe de Botucatu, fez com salvássemos mais de 300 vidas em 1 ano de epidemia. Digo isto com base no número de óbitos por covid-19.
Enquanto que Jau, uma cidade próxima de nós, que tem o mesmo número de habitantes, registrou 424 óbitos, nós tivemos 106.
Nenhum número é aceitável, nem devemos nos vangloriar por termos tido 106 óbitos, todo falecimento é uma tragédia para uma família, mas dentro do cenário de estatísticas que transformamos nossos dias, podemos ter certeza e esperança de que é possível e que vamos vencer esta batalha.
Não existe um herói nesta história, existem personagens, pessoas reais, que riem e choram, que sentem e se emocionam, certamente, se Deus desejou que aprendêssemos algo com esta pandemia, ele conseguiu êxito.
Hoje, em um universo de máscaras, vale mais o olhar (gratuito), que não esconde a verdade, que o butox (caro) que tenta mudar nossa face. Ficamos iguais.
A luta ainda não terminou. O cenário muda rápido, podemos ser amanhã o espelho de Jau, mas também podemos ser a Botucatu que estamos desenhando com a tinta do esforço. Nossas opções, nossos resultados.
Que nesta vida e na próxima, possa eu ser vizinhos de todos vocês, porque isto é uma honra e uma benção.
Fraternal abraço a todos.
Por Lourival Panhozzi – Botucatuense apaixonado.