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Modelo que mora na Itália aguarda em Botucatu a normalização do caos do coronavírus

-Modelo Karina Michelin que vive na Itália espera normalização

Karina Michelin que mora na Itália e viajou de férias para Botucatu, onde tem parentes, antes da situação do coronavírus se alastrar.

Ela é neta de italianos, nascida no Brasil, mãe de dois filhos, sendo um deles italiano. Vive em Milão há muitos anos, trabalhando com comunicação e desenvolve projetos sociais entre Brasil e Itália.

“Estamos atravessando ao meu ver, um dos períodos mais críticos da humanidade, vim para o Brasil no final de janeiro de férias com meus filhos, deixando Milão no início dos surtos do COVID-19, medidas estavam sendo tomadas pelo governo, mas ninguém acreditava ou melhor imaginava no tamanho do problema que estava por vir”, disse a modelo.

Segundo ela, como um vendaval as informações começaram a aumentar, o número de pessoas infectadas aumentava a cada hora, os hospitais começaram a ficar saturados, os médicos e enfermeiros fazendo plantões desumanos, começaram a ficar doentes e também por consequência infectados. “O pânico se instalou, enquanto o governo achava que estava tudo sob controle, os médicos denunciavam o perigo deste vírus e a velocidade que ele se propagava entre as pessoas, sendo assim o governo depois de muitos dias de indecisão resolveu decretar emergência, e pediu que as pessoas se fechassem em casa e não circulassem, ordem essa subestimada pela maior parte da população.

“Acredito que em um momento de casos, não podemos esperar muito tempo para tomar decisões sensatas. Temos que usar o exemplo da Itália e da China, principalmente nas falhas cometidas, nas coisas que não deram certo para não repeti-las. A consciência e o bom senso são fundamentais em um momento como esse”, opinou Karina Michelin.

“Acho que essa guerra está nos ensinando muitas coisas e nos faz pensar… Em uma sociedade capitalista, baseada na produtividade e no consumo acelerado, de um momento para o outro está sendo obrigada a parar. Parados em casa, dias e noites, tentando lidar com este mundo onde perdemos os valores, se não formos remunerados com o dinheiro, não temos valor…. O vírus tirou a proximidade, ninguém pode se tocar, se beijar, se abraçar…Ele trouxe a distância que ao meu ver já tinha sido instalada a tempos, só agora percebida e realmente sentida”.

TEMOS QUE APRENDER

“A unica saída é a reciprocidade, o viver em comunidade, o amor ao próximo, a compaixão. A sensação que o nosso destino depende do outro nos traz impotência, desconfiança, medo…. Ai vem a pergunta: O que temos que aprender com esta mensagem do universo? …. Acho que temos muito para pensar e nos comprometer, penso que estamos em divida enorme com o SER supremo…. O vírus está explicando isso para nós a um preço altíssimo. A vida parou…. A economia está desestabilizada no mundo inteiro….Ninguém sabe o que irá acontecer….Como em todas guerras, pessoas ficam pobres e outras enriquecem…Neste momento estamos só pensando na saúde , o resto ficou sem importância”.

De acordo com a modelo na sua vida agora “É esperar… sem nenhuma previsão de volta…. Estou aproveitando para me dedicar ao meu projeto social com mulheres vítimas de feminicídio…. Estamos fazendo uma coleção de biquínis de crochê feito mão, para ser lançado na Itália no verão Europeu”.

Karina não precisou de exames já que nada de anormal existia ainda.

SOBRE A MODELO

Aos quinze anos Karina foi uma das finalistas do The Look of the Year, da Elite Models, embora tenha sido na filial brasileira da Ford Models onde oficialmente começou sua carreira de modelo.

Profissionalmente, participou de várias campanhas para marcas como Coca-Cola, Tilibra e Johnson & Johnson e Shiseido, assim como foi capa das revistas várias publicações, como Fox e Il Giorno (Itália) e Man (Espanha). A trabalho, passou temporadas no Japão e na África do Sul.

Em 1998, aos 18 anos, decide estudar teatro e faz aparições no Perdidos na Tarde, programa da extinta TV Manchete, aproveitando ainda para apresentar um programa de rádio denominado «Dicas de moda por Karina Michelin». Em 2002, é escalada como apresentadora do Planeta Atlântida, em Florianópolis, pela TV RBS.

Em 2003 decide ir para os Estados Unidos, onde investe em sua carreira de modelo enquanto se aprimora em televisão. Três anos depois, em 2006, é convidada a representar o Brasil no Miss Italia nel Mondo, concurso que elege a mais bela descendente de italianos do mundo, é coroada vencedora. Com a vitória, torna-se a primeira candidata com filho na história dos concursos Miss Itália e Miss Italia nel Mondo. Como prêmio, além de tornar-se garota-propaganda da empresa Sash, patrocinadora do concurso, obtém uma preciosa joia Miluna e um Peugeot 1007 Happy, cujas chaves recebeu do diretor de marketing da empresa.

Sobre a ascensão profissional da apresentadora, a revista Istoé publicou na matéria «Italiana made in Brazil»:

«Depois de conquistar o título de Miss Itália no Mundo, em 2006, a brasileira de Botucatu, Karina Michelin, colhe os frutos da fama no Exterior (…) Graças à coroa de a mais bela descendente de italianos do mundo, Karina foi contratada pelo canal La 7, para cantar, dançar e interpretar esquetes de teatro todas as noites, em rede nacional, no programa de variedades Markette.»

A vitória lhe abre as portas e no mesmo ano torna-se apresentadora do programa italiano Markette, na rede La7, ao lado de Piero Chiambretti. Já em 2008 entra no programa Jackpot, no Canale 5 ao lado de Enrico Papi. De volta ao Brasil, é convidada em 2009 para ser repórter do Programa Amaury Jr, na Rede TV!, com quem também apresenta Vip Brasil, programa do canal E! Entertainment Television.

Em 2013 estreia como produtora e apresentadora do programa de variedades Miami Lifestyle, em Miami, Estados Unidos, voltado a brasileiros que vão à Flórida.

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Redação 14 News

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