O ex-prefeito João Cury Neto (PSDB) tomou posse nesta terça-feira (17) na FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação do Estado, na Capital, data em que comentou que existem demandas também de Botucatu na lista das cidades.
Ele citou uma creche na Vila Jardim que será entregue este ano em Botucatu e um dos desafios é trabalhar com a separação (descompartilhamento) dos alunos do 1º ao 5º ano que hoje são compartilhados entre o Estado e o Município.
Ele disse que recebeu o prefeito Mário Pardini e a diretoria regional de ensino Rosilene Aparecida Palugan Vargas com alguns pedidos para a educação.
Uma comitiva de Botucatu esteve na posse do prefeito como os vereadores Ednei Carreira, Paulo Renato da Silva, Alessandra Lucchesi, Jamila Cury, Izaías Colino, Laudo, Cula, o deputado estadual Fernando Cury, ex-superintendente do Hospital das Clínicas Emilio Curceli, o prefeito Mário Pardini, o secretário de Saúde André Spadaro, parentes, amigos e ex-integrantes do seu governo.
SOBRE A FUNDAÇÃO
Criada 23 de junho de 1987, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE é responsável por viabilizar a execução das políticas educacionais definidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, implantando e gerindo programas, projetos e ações destinadas a garantir o bom funcionamento, o crescimento e o aprimoramento da rede pública estadual de ensino.
Entre suas principais atribuições estão construir escolas, reformar, adequar e manter os prédios, salas de aula e outras instalações; oferecer materiais e equipamentos necessários à Educação; gerenciar os sistemas de avaliação de rendimento escolar; e viabilizar meios e estruturas para a capacitação de dirigentes, professores e outros agentes educacionais e administrativos, visando sempre à melhor qualidade do ensino e à aplicação apropriada das políticas educativas definidas pelo Estado.
Para garantir o cumprimento de tais responsabilidades, a Fundação põe em prática uma série de iniciativas voltadas ao desenvolvimento de ações que possibilitam a integração da comunidade escolar à sociedade que a envolve.
Seguindo determinações da Secretaria da Educação, a Fundação também é responsável por desenvolver pesquisas voltadas ao aprimoramento do sistema pedagógico aplicado ao ensino, e ferramentas e equipamentos educacionais disponíveis à rede pública, incluindo recursos didáticos e de informática, entre outros.
Ao responsabilizar-se pela aplicação das políticas públicas da Secretaria da Educação, a FDE desempenha papel essencial na gestão da Educação, garantindo infraestrutura para a maior rede pública de ensino da América Latina, com mais de 5.400 escolas distribuídas pelos 645 municípios paulista, frequentada diariamente por mais de 3,7 milhões de alunos.
CRIAÇÃO DA FDE
Em 1987, ano de criação da FDE, o setor educacional no Estado de São Paulo exigia tratamento diferenciado daqueles aplicados até então. Embora o Estado conseguisse oferecer quantidade de vagas satisfatória em relação à demanda escolar, a qualidade do ensino requeria cuidados, tendo em vista os índices de analfabetismo e evasão escolar ainda serem preocupantes, apesar das medidas governamentais adotadas até então.
Para tentar reverter esse quadro, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) elaborou um plano de ação que incluiu a criação da FDE, instituição concebida para atuar tanto na área pedagógica quanto na de recursos físicos escolares.
Criada a partir da Fundação para o Livro Escolar (FLE), instituída 25 anos antes, em 1962, a FDE absorveu parte das atribuições, funcionários e bens da Fundação Centro Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal para a Formação Profissional (Cenafor), que, mantida pelo Governo Federal, encontrava-se em processo de extinção, assim como parte das funções e estrutura da Companhia de Construções Escolares do Estado de São Paulo (Conesp).
Dessa forma, além de realizar ações voltadas para a produção, compra e distribuição de livros didáticos e para o desenvolvimento daleitura na escola – antigas atribuições da FLE -, a FDE ficou também com as tarefas de treinar e aperfeiçoar os docentes – como fazia o Cenafor – e contribuir para a melhoria dos recursos físicos, função antes a cargo da Conesp.
(Do Agência14News com assessoria).