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Investigadores localizam mulher que atropelou e matou policial civil

Uma mulher de 40 anos foi localizada na região de Botucatu depois de atropelar e matar um investigador da Policial Civil, sábado à noite, na Rodovia Raposo Tavares, em Capela do Alto (SP).

Carlos Adriano de Oliveira Lino, de 49 anos, que trabalhava na Seccional de Capela do Alto parou no acostamento quando quebrou o seu veículo, uma caminhonete Ford F-1000, momento que acabou atropelado.

Consta no registro de BO que o policial parou no acostamento no sentido Sorocaba – Itapetininga e foi verificar os fusíveis do veículo. Um carro que estava no mesmo sentido acabou colidindo na lateral da caminhonete e em seguida o atropelou. Ele chegou a ser socorrido pouco após o acidente, às 19h, mas acabou falecendo.

Após o atropelamento, a mulher que estava com o marido internado, e portanto sozinha no veículo, não esperou socorro e saiu do local.

Ela foi localizada pelos investigadores Marcos e Rafael em um sítio de Porangaba.

O policial que morreu no atropelamento deixou uma criança de 3 anos.

Em Porangaba, os policiais da DIG e apoio da PM de Torre de Pedra, localizaram o marido e em seguida a investigada. O GM Meriva estava em uma oficina com avarias na frente e lateral. O casal foi levado ao plantão onde prestou depoimento. Ela responde ao caso em liberdade, pois o caso foi no dia anterior, não cabendo o flagrante.

Mulher alegou não saber o que atropelou

A investigada disse à polícia que seguia um pouco antes do trevo de acesso a Capela do Alto quando repentinamente colidiu em algo, mas não conseguiu ver o que era, assim, reduziu a velocidade e tentou enxergar pelo retrovisor, mas não conseguiu. Então dirigiu mais uns 50 metros e novamente parou o veículo tentando entender o que tinha acontecido, pensando que tivesse atropelado um pedaço de carroceria de caminhão, ou mesmo em uma caçamba.

Como estava sozinha, parada as margens de uma rodovia e já a noite, ficou com medo e continuou o seu
trajeto até a clinica terapêutica onde seu companheiro está internado na cidade de Capela do Alto, para visitá-lo e levar um celular novo para ele.

Ela diz que achou mais seguro retornar para casa no dia seguinte, pois como o farol do carro estava danificado, não queria ter problemas em voltar à noite. Na manhã seguinte, contratou um serviço de guincho, que levou seu automóvel até a cidade de Porangaba onde foi deixado em uma oficina mecânica. O marido a acompanhou de volta para casa.

Depois soube por um funcionários que policiais estavam tentando localizar o veículo. Ela informou aos policiais onde seu veiculo estava e espontaneamente os acompanhou até este plantão policial. (do 14News).

Redação 14 News

Redação 14 News

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