26 de abril de 2024
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Garoto vira super-herói para incentivar doação

Sandro Machado e Andrea Piva, pais do garoto Miguel Piva, de 3 anos, vestiram o menino diagnosticado com leucemia de super-homem, ou melhor, Super-Miguel, para chamar a atenção para a doação de sangue e plaquetas, em Botucatu.

“Convido a todos a serem um verdadeiro super herói na vida do Miguel e de tantas outras pessoas”, convidou a mãe do garoto, Andrea Piva.

A data da doação está marcada para o dia 16 de julho, no Hemocentro de Botucatu, às 8 horas.

“Ganhei de uma amiga a camiseta do super Miguel e pensei ele só é super se tiver um herói por traz doando sangue. E uma outra amiga fez a foto e a montagem”, conta Andrea Piva. “Agradeço a Carina Galvão fotógrafa. Pois sem essa foto não conseguiria fazer essa campanha do super herói”, completa.

UMA REALIDADE NA VIDA DA FAMÍLIA

Andrea comentou sobre o fato que ela e o marido, familiares e amigos acabaram virando uma família incentivadora de doação porque também passaram a ver o problema mais de perto. “Isso não vai mais mudar independente da cura do Miguel. Vi uma realidade que sinceramente não conhecia e acho que muitos não conhecem. Percebi que a Medicina evoluiu muito, mas a gente enquanto ser humano não. Pois sangue não se fabrica. Sendo cirurgias canceladas por causa dele e de vida que estamos falando”, falou ao Agência14News.

ATENDIMENTO DO SERVIÇO PÚBLICO

“Estamos sendo muito bem atendidos na Unesp. Agradeço toda equipe de oncologia, pediatria, UTI. O Miguel está bem, segue seu tratamento de quimioterapia. Descobrimos a doença em março e o tratamento é por dois anos. Tive oportunidade de conhecer uma das casas de apoio essa semana. Casa que apoia e da todo suporte para quem faz tratamento no hospital e não é de Botucatu. Fiquei maravilhada. Não sabia que minha cidade tinha um trabalho tão lindo”, diz Andrea.

DOAÇÃO É ESSENCIAL

“Percebo que na verdade precisamos conscientizar as pessoas que precisamos aumentar o número de doadores. Eu espero que quem doou pela primeira vez para meu filho seja um doador contínuo. Nosso hemocentro precisa disso”, disse.

DIAGNÓSTICO E VISÃO PARA O FUTURO

“Com relação a como estamos passando por tudo isso, posso dizer que não tive escolha em relação a meu filho ter o diagnóstico de leucemia, mas tenho a escolha da forma que vou viver isso. E devido a cada dia ser feliz e fazer o bem. Garanto que isso me faz bem, me faz me sentir ativa e participando efetivamente do tratamento dele”.

Redação 14 News

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