Após problemas relatados na operação “Carne Fraca” da Polícia Federal que aponta irregularidades na produção do alimento, a reportagem do Agência14News foi ouvir Fábio Possebon, do departamento de higiene veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), da Unesp de Botucatu, em busca de orientações sobre o consumo do produto.
Ele defende que a carne in natura continue sendo consumida de locais confiáveis e que o produto adquirido tenha o selo de inspeção, pois o problema pode estar sendo relatado como maior do que ocorre na realidade.
Possebon ainda disse que a maior cautela é necessária com produtos embutidos que passam por um processo maior de produção e podem ter algum produto misturado para que tenham maior durabilidade.
O profissional atua em um setor onde vários tipos de alimentos são analisados. Problemas são encontrados, em sua maior parte, em produtos vindos de outros locais como o falso mel trazido do Nordeste, mas que na verdade é uma espécie de melaço, que acaba sendo descoberto em testes.
Reportagem recente do Agência14News mostrou que apesar de denúncias da Polícia Federal de casos de cabeça de porco misturada em produtos, e materiais cancerígenos usados para não deixar as carnes podres serem descartadas e assim vendidas, o consumo de carne não tinha caído entre sexta e sábado em Botucatu.
O especialista da Unesp diz que um lote ou outro dos locais onde ocorreram as prisões podem até chegar à cidade, mas existem outros fornecedores mais próximos a Botucatu.
(Do Agência14News com Rádio Municipalista)