Números divulgados nesta quarta-feira (23) pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam que o País testou 8,5% da população.
Até agosto, 17,9 milhões de pessoas (8,5% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus (até julho esse número estava em 13,3 milhões de pessoas, ou 6,3% da população). Dentre essas pessoas, 21,6% (ou 3,9 milhões de pessoas) testaram positivo.
Para se ter um comparativo com a região, a reportagem pegou o caso de Botucatu (SP). Em munícipes já foram realizados pela Prefeitura e pelo Hospital das Clínicas e Faculdade de Medicina (HCFMB), até o último dia 18 de setembro, 24.760 testes RT-PCR, além de 4.320 testes rápidos pela Prefeitura (inquéritos epidemiológicos), totalizando abrangência de 16,9% da população.
A previsão da Secretaria Municipal de Saúde, neste momento, é de que essa cobertura chegue a 33% da população, com mais 10 mil testes RT-PCR e 14 mil testes rápidos adicionais nos próximos meses.
Números no País
A população desocupada, que era de 10,1 milhões no começo da pesquisa, passou para 12,3 milhões em julho e, agora, 12,9 milhões de pessoas (aumento de 5,5% no mês e de 27,6% desde o início da pesquisa).
A força de trabalho subiu de 93,7 milhões em julho para 95,1 milhões em agosto (aumento de 1,4% em relação a julho).
O contingente de pessoas fora da força de trabalho passou de 76,5 milhões em julho e 75,2 milhões de pessoas em agosto, o que corresponde a uma redução de 1,6% em relação ao mês anterior.
Entre as Unidades da Federação, o Acre apresentou a maior proporção de pessoas ocupadas afastada do trabalho que tinha devido ao distanciamento social, 12,4%. Com exceção do Acre, Amapá e Rondônia, todas as Unidades da Federação registraram quedas no percentual de pessoas ocupadas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social em agosto, frente a julho.
Entre os 6,7 milhões de ocupados que estavam afastados do trabalho que tinham na semana de referência no Brasil, aproximadamente 1,6 milhão de pessoas (23,7%) estavam sem a remuneração do trabalho.
Um reflexo do avanço no processo de retomada gradual das atividades foi o segundo aumento consecutivo, tanto no âmbito nacional quanto em todas as Grandes Regiões, do número de horas efetivamente trabalhadas. O número médio de horas habituais foi de 40,1 horas por semana e as que de fato foram trabalhadas na semana de referência foi, em média, de 34,1 horas. (Do 14News com IBGE).