Fernando Pascussi que é presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Botucatu informou nesta sexta-feira (05) que esteve reunido com a gerente da Caixa, da agência do posto da Prefeitura, onde foi dito a ele como o banco se posicionou sobre a reivindicação de adiar por pelo menos 3 meses as parcelas dos consignados, o que seria uma forma de ajudar os trabalhadores durante a Covid-19.
Segundo Pascussi, hoje esse tipo de adiamento do pagamento das parcelas não é autorizado pelo banco. O sindicalista foi informa que existem duas modalidades de negociação na Caixa: a pausa e a carência.
A pausa por 90 dias nas parcelas seria para financiamentos habitacionais e créditos financeiros individuais (crédito pessoal). O que está disponível até agora é a modalidade de carência. Ela funciona com a concessão ou a renovação do consignado permitindo estipular a cobrança em data futura desde que as condições de juros e prazo estejam dentro da margem consignável e disponível para cada funcionário. Isso significa que cada um vai procurar a gerente e haverá a condição negociar essa dívida e a carência de 90 dias. Mas essa condição ainda depende de formalização de contrato que deve ser assinado e possa autorizar esse novo modelo.
“É decepcionante. Eu esperava que pudesse ser aplicada essa carência para todos quem precisassem. Nesse plano emergencial pode ser que o governo coloque isso como determinação para a Caixa, mas hoje é isso o que temos. Vou continuar pesquisando leis e se encontrar uma brecha para retornar essa ideia inicial de adiamento pode ter certeza que solicitarei ao Executivo e para a Caixa”, disse Pascussi.