Nesse dia 22 de junho é lembrada a morte de Ana Rosa. A história da mulher morta e esquartejada por vingança do marido foi propagada nacionalmente e até virou música da dupla Tião Carreiro e Pardinho.
Em homenagem a ela, o artista botucatuense Hidreley Diao deu vida ao retrato de Ana Rosa no aniversário de sua morte usando o recurso da inteligência artificial.
Devido à grande repercussão de Ana Rosa que foi morta pelo marido, a cruz plantada onde ocorreu o crime, levou depois o senhor Ângelo Longo a construir uma capela, local visitado por milhares de pessoas, onde muitos milagres foram constatados.
Padre Euclides na oportunidade resolveu também realizar missas no local, onde iniciaram romarias.
Na manhã do dia 22 de junho de 1885, um fazendeiro cavalgava por Botucatu, cidade a 235 km de São Paulo, quando o animal, inesperadamente, o conduziu para um terreno nos arredores do município, próximo ao Rio Lavapés. Ali, o homem encontrou abandonado o corpo de uma mulher mutilada, sem os seios, orelhas, lábios, dedos e língua.
Graças a uma escrava fugida que viu o crime, escondida, foram reconhecidos assassino e vítima: a jovem era Ana Rosa, de 20 anos, e seu algoz era o próprio marido, Francisco Carvalho Bastos, conhecido como Chicuta, um influente carreiro com idade entre 40 e 45 anos.
A tragédia de Ana Rosa chocou a pacata Botucatu do século 19, que compareceu em peso no seu enterro. Mais de 130 anos depois, o túmulo da moça – uma construção rosa modesta localizada no Cemitério Portal da Cruzes – ainda é preservado pelos moradores da cidade.
Mais que empáticos à tragédia da jovem, muitos ali são devotos de Ana Rosa, considerada milagreira na região. Seu túmulo tem mais de 200 placas em agradecimento de pessoas que afirmam ter alcançado graças por intermédio dela. (14News).