A Comissão Permanente de Licitações (Copel) da Prefeitura de Botucatu acaba de divulgar o relatório operacional de 2016. O balanço demonstra que os certames realizados ao longo do ano passado, para a aquisição de produtos e contratação de serviços, geraram novamente grande economia aos cofres públicos.
Ano passado foram realizados 477 processos licitatórios. Com base nos preços praticados pelo mercado, a previsão era que o Município desembolsasse um total de R$ 124.514.666,56. Mas o valor final licitado ficou em R$ 96.662.993,51, com uma redução de R$ 27.346.673,05, ou seja, economia de 21,96%.
A modalidade mais utilizada pela Prefeitura foi o pregão presencial, com 385 processos. Na sequência vieram os convites (58); tomadas de preço (19); e concorrências públicas (15). Percentualmente, o pregão trouxe a maior economia à Prefeitura: 26,12%. A previsão inicial era de gastar pouco mais de R$ 89 milhões, mas o valor final das licitações chegou a R$ 65,3 milhões.
Em alguns processos para compra de medicamentos, por exemplo, a economia chegou até 83%. Registros de preço para aquisição de material de higiene também chegaram a bater a casa dos 75% de economia.
Obras importantes programadas pelo Poder Público Municipal também obtiveram uma redução de gastos significativa dentro do processo de licitação. É o caso da concorrência Pública para contratação de empresa para implantação dos reservatórios de amortecimento de cheias, os “piscinões”, que serão construídos junto aos córregos da Cascata e Lavapés. Dos R$ 13,2 milhões orçados, o valor final chegou a R$ 10,8 milhões, economia de R$ 2,4 milhões (18%).
Somados os últimos oito anos, a produção da Copel apresenta números expressivos. Nesse período, a prefeitura conseguiu economizar com o aperfeiçoamento dos métodos empregados nas compras para os mais variados setores pouco mais de R$ 160 milhões.
“O setor de licitações da Prefeitura de Botucatu é composto por funcionários de carreira, com anos de experiência. Os números demonstram a seriedade e competência dessa equipe para com as compras e contratações Municipais. Além disso, estamos prontos para os desafios a serem lançados pelo atual governo em busca das melhores contratações, com maior economia, ajudando a enfrentar a atual crise econômica”, garante Murilo Fernandes Paganini, presidente da Copel.
A equipe da Copel ainda é formada por: Andrea Cristina Panhin Amaral, Juliana Cristina Seno da Silva, Solange Aparecida de Aguiar, Luciano Pelícia, Fabio Alexandre Rodrigues Santos, Rodrigo Ramos, e Rubens Danilo Taborda.
Economia nas licitações
2009 – R$ 17.337.080,98
2010 – R$ 19.694.289,73
2011 – R$ 14.831.552,14
2012 – R$ 20.219.456,40
2013 – R$ 20.181.719,09
2014 – R$ 20.405.115,25
2015 – R$ 23.775.509,67
2016 – R$ 27.346.673,05