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Morte de criança de um ano gera preocupação e Educação nega problema em creche de Botucatu

Uma criança de um ano morreu depois de passar mal em casa em Botucatu (SP), na última terça-feira (10). O menino era aluno da creche Horeste Spadotto, na Vila Paulista, setor norte da cidade, e mesmo sendo socorrido não resistiu.

A primeira informação dava conta que mais cinco crianças da creche tiveram que ser internadas por motivos a serem apurados. A única coincidência entre algumas das crianças era a síndrome do pé-mão-boca, mas essa doença não é vista como letal e segundo a informação obtida pelo Agência14News junto às autoridades consultadas nesta quinta-feira (12) não seria nem caso de internação. Mas há controversas entre os profissionais da área.

Também chegou a informação de pessoas que foram à creche, de que das crianças internadas, duas tiveram que ser atendidas na UTI e uma já teve alta.

Essa informação de várias crianças acometidas veio de pais de alunos que disseram à reportagem do Agência14News terem obtido a confirmação na própria creche, mas isso foi negado veementemente pela secretaria municipal da Educação e também pelo Hospital das Clínicas da Unesp – que cuida do complexo no campus universitário e do PS Infantil da Vila dos Lavradores (Hospital Sorocabano).

Durante todo o dia, o site Agência14News tentou apurar a informação vinda dos pais e as autoridades da saúde não confirmaram a denúncia. Questionada porque as crianças foram internadas, a assessoria do Hospital disse que não pode divulgar por questões éticas.

 

CRIANÇAS ESTAVAM INTERNADAS

Durante a noite depois que a reportagem conseguiu nomes de dois alunos da mesma sala da creche e encaminhou-os à superintendência do Hospital das Clínicas da Unesp, foi confirmado que realmente elas tinham sido internadas. 

Uma delas que estaria na UTI, segundo o hospital, teve alta e o outro continuava sendo assistido, devido a um quadro respiratório. Já sobre a criança que veio a óbito, ainda aguarda o resultado do exame do IML – Instituto Médico Legal.

Em resumo, a Secretaria da Educação e da Saúde não teriam sido avisadas que crianças de um mesmo local (sala de aula) estavam sendo internadas por motivos a serem apurados e a única coincidência entre elas era o pé-mão-boca que geralmente não chega a essa gravidade.

Atestados médicos mostram que crianças com a síndrome mão-pé-boca começa com uma gripe, mas em casos mais graves e aliadas à baixa imunidade pode levar a outras doenças. Em alguns casos há sequelas.

DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA:

Recentemente a prefeitura de Botucatu enviou à imprensa, reportagem sobre a doença.

Nos últimos dias, muito se ouviu falar sobre a doença mão-pé-boca em Botucatu (SP). Contagiosa e causada pelo vírus Coxsackie, que habita no sistema digestivo e também pode provocar estomatite, é uma espécie de afta que afeta a mucosa da boca. Embora possa acometer adultos, é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade.

Como os pequenos costumam colocar as mãos e os brinquedos na boca e nem sempre têm o hábito de lavar as mãos depois de ir ao banheiro, o vírus se dissemina mais facilmente. A transmissão ocorre através do contato direto com saliva, fezes e outras secreções, e também indiretamente por alimentos ou objetos contaminados. Para evitá-la, é importante manter a higiene: lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer ou de preparar refeições.

 

VEJA MATÉRIA COMPLETA SOBRE OS CUIDADOS.

 

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(do Agência14News)

Redação 14 News

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