O motorista de van, Danilo Caetano, disse durante entrevista ao site Agência14News e Rádio Municipalista nesta segunda-feira (18) que o fato de nada de mais grave ter acontecido com ele e seu filho de 6 meses foi um milagre. Ele também comentou sobre tudo o que aconteceu no momento em que ele foi atingido por um Ford KA na noite de sábado (16).
O acidente aconteceu na Rua Amando de Barros, em frente ao supermercado Central, no centro de Botucatu (SP). Seu filho foi lançado ao chão, ambos foram socorridos, mas já tiveram alta. O pai terá que ainda passar por cirurgia. Ele quebrou o braço e perna.
“Para dizer se (o carro) estava rápido demais ou não só a perícia. Eu fui atravessar na faixa e já tinha um carro subindo a lateral do supermercado e quando eu passava atrás dele tudo aconteceu. Não deu nem para ver o que aconteceu”, contou.
Danilo diz que muitas pessoas ajudaram na hora do desespero quando seu filho estava caído no meio do asfalto. “Várias pessoas ajudaram. Teve uma moça do posto (de combustíveis) – que falaram – que foi ela que pegou do meu colo porque na hora não consegui pegar; estava com o braço quebrado e a perna que eu já tinha machucado e ela (a funcionária do posto) ajudou. Não consegui o nome dela. Não sei quem é”.
Sobre o motorista do carro, ele foi ouvido na delegacia e responde ao caso em liberdade, Danilo não sabe qual foi a versão dele. “Não sei. Única coisa que eu sei é que ele foi preso, mas não sei o porque. Eu estava mais preocupado com o meu filho. Pelo que sei ele saiu preso ali do PS”.
Falando sobre o local do acidente ele defende que seja colocado um redutor de velocidade “Acredito que colocando uma lombada em frente ao posto vai evitar muita coisa. Tem alguns que passam muito rápido. Até no calor do dia por causa de atrasos as pessoas acabam acelerado um pouco ali. Uma lombada ali acho que vai resolver esse problema”.
A esposa do motorista de van estava dentro do mercado quando ocorreu o acidente. “Ela estava dentro do mercado terminando de acertar com o caixa e eu fui com o rapaz com o carrinho para a gente guardar no carro estacionado em frente ao posto. Eu fui atravessar na faixa. Ele (funcionário do mercado) estava um pouco atrás. Quase que o carro pegou ele também”.
Roupa grossa
“O que ajudou bastante foi a roupa grossa que ele (bebê) estava por causa do frio. Lógico que a gente não lembra muita coisa, mas na hora que o carro bateu em mim, esse meu braço que quebrou bateu no pãra-brisa. Nessa hora ele escapou do meu braço e escorregou por cima do teto do carro e caiu atrás do veículo. Mas com certeza foi por Deus, ainda mais na gravidade da situação porque ele caiu no meio da rua e poderia ter vindo um carro atrás. E aquele carro que atravessou na frente do Ford KA, e se o carro não tivesse freado, poderia ter ido para cima de mim e de meu filho. Ali poderia ter acontecido de tudo. Minha preocupação era vir um carro ou uma moto e atropelar o meu filho. Lógico que a parte psicológica demora um pouco mais, mas a gente vai se recuperar”, finalizou.
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(do Agência14News)