Em setembro quando termina o contrato da prefeitura de Botucatu com a Fundação UNI – que presta serviços na saúde – uma nova organização da área pode assumir o trabalho.
“A informação de descontinuidade de serviço não é uma verdade. A verdade que se tem sobre a Fundação UNI é que dentro de um processo absolutamente legítimo alguns serviços de Botucatu há algum tempo são desempenhados por uma organização social que no caso de Botucatu é a Fundação UNI. Por força de lei, ao término de 5 anos de contrato, tem que ser aberto um novo processo de formalização que se dá através de um chamamento público. A data deste chamamento público ela coincide com o encerramento do contrato que se dará no final de setembro de 2018. Isso não significa a Fundação UNI vai deixar de prestar serviços em Botucatu. Significa que ela terá as mesmas condições de outras OSs para que em setembro através de um chamamento público concorrer para essa prestação de serviço. Esse chamamento público tem não somente a vertente orçamentária, mas também a vertente técnica de avaliação”, disse o secretário Fábio Leite ao ser perguntado sobre a questão na prestação de contas na área de finanças da prefeitura.
ORGANIZAÇÕES DISPUTAM SERVIÇOS
“Esse processo foi iniciado já no final do ano passado que é o processo chamado de qualificação. Botucatu abriu oficialmente a possibilidade de OSs do Brasil todo se qualificarem no município. Salvo engano 12 instituições entre elas a Fundação UNI pleitearam a qualificação no município. A qualificação está sendo tratada agora para saber desses quais poderão concorrer ao processo de chamamento mais para o final do ano”, disse Fábio Leite.
O secretário informou ainda que o repasse de pagamentos à Fundação UNI está dentro da lei e de prazos estabelecidos.
QUALIDADE
Ao mesmo tempo que existe esse processo de definição de quem vai ficar na terceirização do serviço na saúde de Botucatu, o secretário disse que há revisão dos serviços constantemente, demonstrando que há uma cobrança pela qualidade do atendimento à população.
Atualmente a Fundação UNI presta serviços desde em unidades como o SAMU, postos de saúde e vigilância epidemiológica, por exemplo. Em caso de troca da prestadora de serviços, não se sabe ainda quantos trabalhadores irão continuar ou serão dispensados.
Recentemente o responsável pela Fundação, o médico Paulo Machado disse que tem reavaliado a prestação de serviços buscando a qualidade. Ele não negou a substituição de alguns profissionais que não se enquadrarem nessa filosofia de trabalho.
Uma dos locais que estava sendo reavaliado era o setor da central de ambulâncias que poderia ser assumido pela prefeitura.
TRABALHADORES FICAM OU SERÃO DISPENSADOS?
“Os serviços não podem parar. Nenhuma outra OS que eventualmente substitua a UNI terá condições de substituir toda a força de trabalho qualificada. O mais provável é que uma nova OS , se ocorrer, absorva a maioria do RH da UNI”, explicou o secretário da Saúde, André Spadaro.
Segundo ele, 13 OSs participaram do processo de qualificação. “Vamos publicar o resultado em breve. Algumas não preencheram os critérios”, destacou Spadaro.
Hoje são 450 funcionários que atuam pela Fundação UNI.
A reportagemdo Agência14News recebeu informação, nesta terça-feira (27), sobre possível atraso de pagamento de férias de alguns trabalhadores o que não chegou a ser respondido pela Fundação UNI até o fechamento desta matéria.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
A Prefeitura de Botucatu informou que no último quadrimestre de 2017 investiu ao invés de 15% do que é previsto em lei, 28% do orçamento na saúde.
Pouca gente foi acompanhar a reunião desta semana pela manhã na Câmara Municipal. Vereadores paticiparam e na área do público existiam cinco ou seis pessoas acmapnhando a prestação de contas da Saúde.
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(do Agência14News)