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Funcionários demitidos da Staroup voltam a protestar nas ruas por pagamento de direitos trabalhistas

Na manhã deste sábado (10) trabalhadores demitidos da antiga Staroup voltaram a protestar em busca de informações e na celeridade do processo trabalista que está em trâmite na cidade sobre a massa falida que todos têm direito de receber.

O grupo se concentrou na Praça Emílio Peduti (Bosque) onde as pessoas seguravam faixas e cartazes. O mau tempo que se apresentava no começo da manhã fez com que muitos desistissem, mas cerca de 30 pessoas participaram do ato.

Esse foi o segundo protesto em uma diferença de uma semana na cidade. No sábado passado o grupo fez uma manifestão na antiga sede da fábrica na avenida Deputado Dante Delmanto.

A informação é que a dívida trabalhista esteja em torno de 1 milhão de reais com cerca de 300 trabalhadores com direito a receber os valores na unidade de Botucatu, sem contar com Avaré.

 

SEM RESPOSTA

Marcos Feitosa Jerônimo diz que espera por uma resposta há mais de 3 anos. “Mas ninguém dá uma resposta quando será feito esse pagamento para nós. Estamos aqui para cobrar por nossos direitos. Recemos até agora um valor insignificante que foi em torno de mil reais ainda com desconto da parte do advogado”, disse ele que trabalhou por várias fases e administrações.

Plinio Miranda também aguarda uma definição. “Trabalhei 5 anos na empresa. Nunca recebi nada. Fizeram a rescisão, tinha Fundo de Garantia atrasado, mas não recebi nada. Todo mundo ficou em uma situação complicada. Agora algumaas conseguiram trabalho, mas a maioria está sem receber. Quando trabalhei eram 700 funcionários na empresa”, conta.

 

“É UM DESCASO”

Paulo Sérgio Alves teve a esposa na empresa. “Esses movimentos são necessários, pois já faz 6 anos que a empresa faliu. É um descaso. Não tem uma resposta. Chegam conversas que vão pagar antes bancos e fonecedores. Isso vai dando uma angústia nos trabalhadores. Ninguém está pedindo esmola. Tem gente que trabalhou 20 ou 30 anos e saiu com uma mão na frente e outra atrás”, comentou.

Segundo ele, na semana que vem está se tentando entrar em contato com a promotoria e o administrador judicial. Ele quer sanar dúvidas como de como está sendo aplicado dinheiro como de aluguel que vai para a massa falida. “Tem gente achando que não vai mais receber esse dinheiro, mas vamos continuar fazendo esse movimento”, disse.

(Do Agência14News).

Redação 14 News

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