A empresa Reta Rápido emitiu uma nota oficial à reportagem do site Agência14News falando sobre uma audiência pública para discutir a qualidade do serviço do transpote coletivo realizada com a população na Câmara Municipal de Botucatu e neste documento fala, entre outras coisas, que gráficos apresentados pela Secretaria de Trãnsito apontam índices satisfatórios e ainda cita que, assim como a Stadbus diz suspeitar de sabotagem dentro de sua empresa, o mesmo pode ter ocorrido com ex-funcionários da Reta Transportes – que usa o nome fantasia São Dimas.
Confira o teor da nota: “Relativamente a matéria veiculada em 31/05/2017 sobre a reunião ocorrida na Câmara para debate do transporte público, a gestão que se retirou da Reta Rápido Transportes Ltda., que inclusive manteve contato antes desta audiência com a Exma. Vereadora Rose Ielo, em direito de resposta e para total exatidão dos fatos, esclarece:
A concessão foi cedida da Viação São Dimas para a Reta Rápido que é a empresa que foi adquirida em 01/04/2015 e está sendo objeto de discussão judicial .
No contrato de compra e venda a compradora poderia usar o nome fantasia São Dimas ou alterá-lo para São Francisco, mas dentro desta faculdade optou em usar São Dimas que já era de conhecimento dos munícipies.
Quem opera o transporte público não é a Viação São Dimas mas sim a Reta Rápido Transportes, cuja concessão foi extinta por decreto municipal de 13/04/2107.
No intuito de garantir a qualidade a gestão que se retirou manteve todos os empregados (uns com mais de 20 anos na antiga empregadora) sendo que o gerente que atuou até o início de dezembro/2016 era inclusive parente dos antigos donos .
Além disso, pelos gráficos divulgados pela Semutran e disponíveis em seu site a Reta até dezembro/16 preencheu de forma satisfatória todos os indicadores exigidos pela Secretaria, o que leva a crer que o serviço era prestado com qualidade.
Da mesma forma que a Stadtbus suspeita de sabotagem não se pode descartar que empregados antigos e íntimamente ligados aos ex-patrões possam ter provocado problemas a serem utilizados como um dos embasamentos da ação judicial.
Esclarecidos estes pontos outros fatos merecem destaque:
A Reta Rápido era quem prestava os serviços para o escolar nos últimos 05 anos, sendo que tanto ela quanto a Viação São Dimas participaram da recente licitação para o escolar ocorrida em 10/04/2017 .
Mas quem sagrou-se vencedora foi a Viação São Dimas, que a princípio não poderia ter participado do certame pois é uma das autoras da ação judicial, tem interesse na causa, a questão está sub-judice e não houve decisão final.
Demais disso, a Viação São Dimas parece estar utilizando toda a estrutura da Reta para a prestação destes serviços, o que é vedado pela lei das licitações, pois na prática quem está prestando o serviço é a Reta”, informou em nota à reportagem.
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(do Agência14News)