25 de abril de 2024
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Botucatu terá piquenique com famílias de autistas

No dia 27 de outubro (sábado), às 15h30, Botucatu (SP) terá um piquenique que vai reunir as famílias de autistas.

As pessoas interessadas devem levar seus alimentos para o evento que vai acontecer no Ginásio Municipal Mário Covas Jr, no Bairro Alto.

Segundo os organizadores, o autismo atinge uma em cada 65 crianças e está se tornando cada vez mais comum. “Com isso queremos reunir famílias de autistas e quem mais se interessar em uma tarde na praça para troca de experiências e convivência”.

O autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), gera dificuldade no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social da criança.

 

DADOS GERAIS SOBRE O TEMA (Segundo a Associação de Amigos do Autista).

Uma em cada 160 crianças possui um Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Os TEAs começam na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta.
Embora algumas pessoas com TEA possam viver de forma independente, existem outras pessoas com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas.
As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida de pessoas com TEA e seus cuidadores.
As intervenções voltadas para pessoas com TEA devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos, sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
As pessoas com TEA sofrem estigmatização, discriminação e violação dos direitos humanos. O acesso a serviços e suporte é insuficiente em todo o mundo.

Visão geral

TEAs são um grupo de condições caracterizadas por algum grau de alteração do comportamento social, comunicação e linguagem, e por um repertório restrito, estereotipado e repetitivo de interesses e atividades.

TEAs aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida.

As pessoas afetadas pela TEA frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

 

Epidemiologia

Estima-se que 1 em cada 160 crianças tenha um TEA. Essa estimativa representa um valor médio, uma vez que a prevalência observada varia consideravelmente entre os diferentes estudos. No entanto, em alguns estudos bem controlados, números significativamente maiores foram registrados. A prevalência de TEA em muitos países de baixa e média renda ainda é desconhecida.

De acordo com estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 anos, a prevalência global desses Transtornos parece estar aumentando. Existem muitas explicações possíveis para este aparente aumento da prevalência, incluindo maior conscientização, expansão de critérios diagnósticos, melhores ferramentas de diagnóstico e melhor comunicação.

 

Causas

As evidências científicas disponíveis indicam a existência de múltiplos fatores, incluindo fatores genéticos e ambientais, que tornam mais provável que uma criança possa sofrer um TEA.

Os dados epidemiológicos disponíveis demonstram de forma conclusiva que não há evidência de uma relação causal entre TEA e vacina contra sarampo, caxumba e rubéola. Estudos anteriores que apontaram para uma relação causal foram criados com erros metodológicos. 1.2

Também não há evidências de que outras vacinas da infância possam aumentar o risco de TEA. Os comentários dos dados científicos sobre a possível associação entre o risco de TEA e tiomersal usado como conservante ou alumínio utilizado em vacinas inativadas mostram conclusivamente que as vacinas não aumentam esse risco.

 

Avaliação e comportamento clínico

A intervenção na primeira infância é muito importante para otimizar o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas com TEA. Recomenda-se que seja incluído o monitoramento do desenvolvimento infantil na atenção sistemática à saúde da mãe e da criança.

Uma vez que um caso de TEA foi identificado, é importante que a criança e sua família recebam informações e serviços relevantes, encaminhamento para especialistas e assistência prática de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo. Não há cura para TEA. No entanto, intervenções psicossociais baseadas em evidências, como terapia comportamental e programas de treinamento para pais e outros cuidadores, podem reduzir as dificuldades de comunicação e o comportamento social e ter um impacto positivo na qualidade de vida e bem-estar  da pessoa.

As pessoas com TEA têm necessidades de saúde complexas e exigem uma gama de serviços integrados que incluem serviços de promoção, cuidados e reabilitação da saúde e a colaboração de outros campos, como o educacional, o profissional e o social.

As intervenções voltadas para pessoas com TEA e outros transtornos do desenvolvimento devem ser acompanhadas por medidas mais amplas que tornem seus ambientes físicos, sociais e de atitudes mais acessíveis, inclusivos e acolhedores/suportivos.

 

Efeitos sociais e econômicos

TEAs podem limitar significativamente a capacidade de uma pessoa para atividades cotidianas e a participação na sociedade. Eles muitas vezes têm um impacto negativo nas conquistas educacionais e sociais e nas oportunidades de emprego.

Embora algumas pessoas com TEA possam viver de forma independente, existem outras pessoas com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas.

Muitas vezes, os TEAs impõem um fardo emocional e econômico para as pessoas que os sofrem e para seus parentes. O atendimento de casos sérios pode ser muito exigente, especialmente quando o acesso a serviços e suporte são inadequados. Portanto, o empoderamento dos cuidadores é cada vez mais reconhecido como um componente fundamental da assistência às crianças com TEA.

 

Direitos humanos

As pessoas com TEA muitas vezes sofrem estigmatização e discriminação, em particular a privação injusta da saúde, educação e oportunidades para participar ativamente de suas comunidades.

Pessoas com TEA podem ter os mesmos problemas de saúde que afetam o resto da população. Além disso, eles podem ter outras necessidades especiais de cuidados de saúde relacionadas ao TEA ou outras condições comórbidas. Eles podem ser mais vulneráveis ​​a doenças crônicas não transmissíveis devido a fatores de risco, tais como a inatividade física ou poucas preferências alimentares, e correm maior risco de violência, lesão e abuso.

Como o resto dos indivíduos, as pessoas com TEA precisam de serviços de saúde acessíveis para suas necessidades gerais de saúde, particularmente serviços para promoção, prevenção e tratamento de doenças agudas e crônicas. No entanto, em comparação com o resto da população, as pessoas com TEA têm mais necessidades de saúde insatisfeitas e também são mais vulneráveis ​​em caso de emergência humanitária.

Um obstáculo frequente reside no conhecimento insuficiente e nos equívocos que os profissionais de saúde têm sobre os TEA.

 

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(do Agência14News com Agência Brasil)

Redação 14 News

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