Quem passa pela rua Maria Rosa Santiago – uma estreita via que liga o terminal rodoviário à Avenida Floriano Peixoto, em Botucatu – encontra uma cena inusitada. Quando o movimento em sua madeireira acalma, o empresário Paulo Coelho começa a tocar seu berrante em frente ao estabelecimento comercial.
Pessoas que estão na correria de ir aos seus compromissos durante a semana ou se dirigem à rodoviária param e ficam ouvindo o som sertanejo.
Como qualquer mato-grossense, ele também gosta do berrante e de uma boa moda de viola. Ali os funcionários trabalham com chapéu e ouvem o berrante, a viola e o som ambiente não foge á regra: é de música raiz de uma rádio do gênero.
“Todos os dias chego e gosto de treinar com o berrante. Isso às 7 horas, 7 e meia, ou 8 horas. Hoje foi um pouco mais tarde porque cheguei tarde; foi às 10h. Estou tentando acertar esse berrante para chamar a boiada. Estou me esforçando se consigo. As pessoas param e ficam olhando. Gosto do lado sertanejo e viola. É uma coisa rural e sertaneja, mesmo quem mora na cidade se conhecesse um pouco iria se sentir muito bem”, comentou o empresário.
(Do Agência14News)