Liliane Fogaça, de 37 anos, que sofreu acidente na noite de terça-feira, 5 de novembro, na Avenida Dom Lúcio, em Botucatu, falou com a reportagem do 14News.
Ela entrou em contato com o site após imagens serem divulgadas nas redes sociais do 14News.
Liliane relata que descia a avenida para chegar ao curso de técnica de enfermagem, quando tudo aconteceu.
“Na próxima rua eu já ia entrar. Ali na Catedral, sentido General Telles. Estou fazendo o curso de técnico de enfermagem e eu estava indo pra lá. Eu sigo internada na Unesp. Graças a Deus não quebrei nada. Tive um trauma no baço que teve um sangramento e estão fazendo contenção. Creio que não seja necessário cirurgia. A moça que fez essa conversão – eu estou em contato com ela – disse que vai arcar com o prejuízo. Eu estava na minha mão e na velocidade da via. Se eu tivesse mais rápido teria voado muito mais alto e mais para a frente. Graças a Deus que eu não sou de correr, não gosto de ficar cortando carro, nem dessas barbeiragens que motoqueiros fazem por aí. Eu não me lembro muito do acidente. Só me lembro até o Espaço Cultural. Dali pra frente a minha memória já apagou. Não tenho recordação. Depois me lembro que eu estava no SAMU e a moça do SAMU me disse que tinha sofrido um acidente, que eu estava bem, eu tinha falado – mas eu não lembro – para falar pra minha cunhada que trabalha com o pessoal do SAMU – que não faz atendimento – mas pedi para avisa-la. Cheguei, fiz raio-x e me encontro aqui até o momento”, disse ao site.
Liliane atuava em uma lavanderia no centro e iniciou emprego na Pirangi. Fazia 2 dias de trabalho como agente de humanização. Depois do trabalho das 7h às 17h, foi para a casa no Bairro Maria Luiza, recebeu os filhos da escola, de 6 e 8 anos, jantou e foi na direção do seu curso no centro. “No caminho rezei uma Ave Maria e um Pai Nosso. Depois que vi as imagens eu lembrei que rezei para Deus e Nossa Senhora me livrarem de todo e qualquer mal. Só 2 dias depois eu fui lembrar de uma imagem de dois faróis vindo na minha direção. A moça que entrou na minha frente disse que saiu do carro, pegou na minha mão, pegou o meu celular que tinha caído no chão, pediu se podia pegar o meu contato, conversei com ela, mas não me recordo”.
A condutora da moto diz que teria desbloqueado o celular para ela (motorista do carro) pegar o número do marido dela, ligar para ele avisando sobre o acidente, depois ligado para o seu irmão – e a amiga do curso – mas Liliane diz que não se recorda de nada. Não quebrei nada. Tive muitas marcas roxas na perna direita principalmente. E nenhum traumatismo na cabeça, graças a Deus”, contou.
A motociclista afirma que a explicação dada pela motorista do carro é não ter percebido a aproximação da moto e por isso fez a conversão para a Coronel José Vitoriano Villas Boas.
As imagens foram captadas pela Peres Sistemas de Segurança.