Maio Amarelo é o mês dedicado à conscientização sobre a segurança no trânsito. A CPFL Paulista pega carona no tema para alertar a população sobre riscos e potenciais transtornos causados por colisões de veículos contra postes. Nos municípios atendidos pela concessionária na região de Bauru, se comparadas ao mesmo período de 2023, quando foram computadas 94 colisões, as 214 ocorrências registradas entre janeiro e março deste ano representaram aumento de 127,6%. Marília lidera com 41, seguida de Bauru, com 40.
No comparativo, algumas cidades se destacam. Em Marília as ocorrências mais que dobraram: foram 20 no primeiro trimestre de 2023. Agudos e Pompeia, que não tiveram colisões contra postes no ano passado, registraram, respectivamente, 8 e 6 em 2024.
“De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente no mundo por conta de sinistros de trânsito e o Brasil está entre os países com mais mortos e feridos. Portanto, alertar sobre os riscos dos acidentes de trânsito, especialmente os que envolvem postes de energia, é uma ação permanente da CPFL, por meio do nosso programa Guardião da Vida. É importante continuarmos incentivando a discussão, uma vez que os índices seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano, tivemos um aumento preocupante dos casos na região de Bauru: foram dois por dia, em média”, comenta o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Raphael Campos.
Transtornos:
Além dos perigos para o condutor, os demais motoristas em circulação na via e os pedestres, as colisões contra postes têm potencial de causar transtornos para a população em geral, por causa das interrupções de energia.
Mesmo que o impacto da batida não afete de imediato o fornecimento, após o acidente, na maioria das vezes, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição, o que demanda horas de trabalho e pode exigir o desligamento emergencial. Dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes da concessionária precisam ainda aguardar a conclusão da perícia policial para iniciar a manutenção.
Outro reflexo das colisões é que o condutor pode ter que arcar com os danos provocados à rede elétrica. Nos casos em que é identificado o culpado legal, este é cobrado pela concessionária pela reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 3 mil e R$ 14 mil. A diferença considera os equipamentos instalados tanto pela CPFL quanto pelas empresas que ocupam a estrutura. Um poste com iluminação pública simples, por exemplo, tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicações.
Confira abaixo um comparativo com o número de colisões contra postes: