Nesta semana, o 14News recebeu uma demanda de paciente Ivan de Jesus Aires Bozzoni, de 50 anos, que enfartou em fevereiro de 2019 e depois recebeu o stent (mola no coração). Trata-se de um pequeno e expansível tubo tipo “malha”, feito de metal como aço inoxidável ou liga de cobalto. Os stents são utilizados para restaurarem o fluxo sanguíneo na artéria coronária e trazerem um ritmo quase normal.
Recentemente ele teve pedido de exames feito pelo médico do Hospital das Clínicas Estadual de Botucatu para poder ser reavaliado por um médico. Ocorre que ao tentar marcar esses exames foi dado prazo para voltar depois de um ano.
Tudo isso ocorreu neste mês quando ele teve consulta no ambulatório da Cardiologia no HC. Ao término dela, passou no agendamento, e foi orientado a voltar em janeiro de 2024 para tentar marcar os exames e retorno médico.
Isso deixou toda a família preocupada. Os exames são caros e ele não tem como pagar, inclusive a cintilografia – exame que tem finalidade de avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias que nutrem o músculo cardíaco, detectando possíveis falhas na irrigação de determinadas regiões do coração.
O paciente ainda tem comprometimento de 96% da Aorta – a principal artéria do corpo humano e também a maior delas. Esse vaso sanguíneo surge do ventrículo esquerdo do coração e ramifica-se em várias outras artérias. A principal função dela é garantir que o sangue oxigenado bombeado pelo coração seja levado a todas as partes do corpo.
Depois desse impasse, ao ser procurado, o site buscou ouvir o HC e a Secretaria Estadual da Saúde.
Na quinta-feira a reportagem recebeu resposta do HC que o caso será reavaliado. “O caso do paciente foi reavaliado e o Núcleo de Agendamento entrou em contato com ele nesta manhã para enviar os agendamentos dos exames e retornos solicitados”.
A família informou a seguinte agenda após a reavaliação:
05/12 Coleta sangue
08/12 Ecocardiograma
31/01 Cintilografia
28/02 Retorno médico
