A pedido do 14News, a Secretaria da Administração Penitenciária fez um levantamento do total de itens proibidos que foram localizados durante as fiscalizações na região de Bauru, Marília e Pirajuí.
A SAP diz que sua política é de não tolerar a entrada de ilícitos, sejam eles celulares, entorpecentes, entre outros, em suas unidades prisionais. Todos os Centros de Detenção Provisória, Penitenciárias e Centros de Progressão Penitenciária do Estado, diz a secretaria, contam com escâner corporal.
“Todas as unidades prisionais do Estado também estão equipadas com aparelhos de Raio-X de menor e maior porte, além de detectores de metais de alta sensibilidade. Esses equipamentos ajudam a coibir a entrada de equipamentos e drogas, atrelados a uma vigilância constante dos agentes de segurança, treinados para evitar a entrada de ilícitos nas unidades. Observamos também que são realizadas revistas periódicas nas dependências dos presídios”, destaca.
Números
“Informamos que, de abril até o dia 21 de agosto, foram registradas 89 apreensões de ilícitos enviados por correspondência pelos familiares de reeducandos para unidades prisionais de Bauru e região. Deste total, 71 flagrantes foram de drogas e 18 de celulares, chips e fones de ouvido”.
Seguem mais dados:
BAURU
O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) I “Dr. Alberto Brocchieri” de Bauru registrou 30 apreensões entre abril e agosto, sendo dez de maconha, duas de cocaína, nove de suposta droga sintética conhecida como “k4”, três de celulares, cinco de chips e uma de fone de ouvido.
Já o CPP II “Dr. Eduardo de Oliveira Vianna” de Bauru contabilizou, no mesmo período, 52 flagrantes de ilícitos em correspondências de presos, sendo 15 de maconha, quatro de cocaína, uma de crack, seis de LSD e 22 de droga sintética “K4”. Além dos entorpecentes, a unidade registrou, também, apreensões de aparelhos de telefonia móvel – dois celulares, um chip e um fone de ouvido.
MARÍLIA E PIRAJUÍ
Entre as apreensões, também houve registro de flagrantes na Penitenciária de Marília e Pirajuí II (Luiz Gonzaga Vieira). Na primeira, foram duas apreensões de maconha, em maio.
Já na unidade de Pirajuí, foram duas ocorrências de material eletrônico, em maio, sendo uma de celular e outra de chip; e mais três apreensões de telefones móveis, em agosto.
CAMUFLAGEM
Entre as principais formas de camuflagem de ilícitos, estão escondê-los em chinelos, esponjas de lavar louças, sabão em pedra, aparelhos de barbear, tampa plástica de sabão em líquido e até tubos de pomadas.
Em todos os casos, as unidades prisionais registraram boletim de ocorrência para investigação da Polícia Civil. Também foi instaurado procedimento disciplinar para apurar a cumplicidade do preso que receberia as drogas.