Roseli Pontes procurou a reportagem porque mesmo com uma ação judicial nas mãos não tem conseguido o medicamento Mepolizumabe usado para controlar uma asma grave, que segundo indicação médica, por ficar sem esse remédio, enfrenta crises, indo parar no PS. E há até o risco de sofrer parada cardiorrespiratória. O custo seria superior a R$ 7 mil por injeção mensal.
Ela tomou a aplicação em janeiro – enviada pela Secretaria Estadual da Saúde – mas isso não ocorreu em fevereiro, aumentando as chances ter um problema maior à sua saúde. Ela falou sobre o problema:
A reportagem recebeu nota do Governo do Estado se manifestando, mas sem um prazo para a entrega do medicamento. “A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o medicamento Tiotrópio foi comprado e entregue ao Departamento Regional de Saúde (DRS) de Bauru e já foi encaminhado ao município de Botucatu para que a paciente R.R.P.S. possa recebê-lo. O medicamento Mepolizumabe está em processo de compra e foi cobrada celeridade ao fornecedor. A paciente será comunicada pela farmácia de alto custo de Bauru imediatamente após o reabastecimento na unidade. Quanto aos insumos Formoterol + Budesonida, eles não estão padronizados pelo Ministério da Saúde para distribuição na rede pública de saúde, ou seja, são adquiridos apenas sob demanda administrativa/judicial. A SES reforça que vem estudando constantemente ações que possam melhorar e otimizar o atendimento das unidades para retirada de medicamentos em todo o Estado”, finaliza Secretaria.
O caso também foi encaminhado para o Ministério Público analisar.