A reportagem do 14News tem recebido demandas de pacientes que entram no Pronto Socorro Adulto (PSA) – administrado pelo HCFMB mediante convênio com a Prefeitura – sobre a demora de conseguir leito na Unesp.
As pessoas são assistidas no PSA, mas a lentidão para conseguir vaga no HCFMB faz com que muitos deixem o PSA (ou o risco possa ser aumentado) uma vez que dependem de exames mais precisos e cirurgia.
Jenifer Santos Correia procurou o 14News para relatar o caso da sua mãe, Edneia Inácia, de 51 anos, com suspeita de pancreatite. A sua espera já era de 3 meses de ida e volta do PSA. Agora nesta semana ela foi novamente no PSA, mas sem o diagnóstico preciso, acabou indo para a casa, procurado o posto de saúde do Jardim Iolanda, e depois com uma carta do médico indicando a necessidade de nova avaliação, acabou sendo internada no PSA, aguardando vaga no PS do HCFMB.
“Faz três meses que está indo ao PSA e no posto de saúde. Só foi bem atendida porque busquei ajuda de vocês, da secretaria de saúde, dos vereadores, senão ela seria mais um óbito por negligência médica. Três meses nesse joga joga do posto ao PSA, e agora a situação está crítica, mas sendo devidamente atendida agora que você do site está acompanhando”, disse a filha, Jenifer.
Segundo os relatórios médicos, em casos como esse, é importante consultar um especialista assim que surgirem os primeiros sintomas para que o tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível. A pancreatite pode ser perigosa e fatal, e pode levar a complicações graves, como hemorragias e alterações nos rins, pulmões e coração.
o 14News acompanhou o caso encaminhando a situação às autoridades. Na noite desta sexta-feira ela estava esperando a transferência sendo assistida no PSA. Chegou a ser cogitado pela família que ela poderia ser liberada para tratar em casa por falta de vaga na gastro do HC.
A reportagem procurou o HCFMB para que se tenha uma resposta do caso e sobre a lentidão nas transferências.
