3 de maio de 2024
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Maternidade do HC: relatos e mais denúncias do atendimento

A denúncia feita por uma mulher de 44 anos, que relatou a situação vivida pelo filho e a nora na maternidade do Hospital das Clínicas de Botucatu, ainda causa grande repercussão.

Após o relato feito por ela e divulgado nas páginas do 14News, lamentando a morte da neta recém nascida, outras pessoas contaram casos pelos quais passaram durante atendimento no complexo. No facebook e instagram, foram inúmeros comentários registrados.

Um botucatuense entrou em contato com a nossa equipe e autorizou a divulgação de seu caso.

“Aconteceu a mesma coisa com minha esposa. Meu filho não morreu porque eu tive que quase agredir o médico para eles irem para a cesárea. Meu filho estava entrando em sofrimento fetal. Ouvimos que o bebê estava entalado e que eles não sabiam o que fazer. Isso eram três e meia da manhã, e só foram fazer a cesárea duas horas depois. Nesse tempo, fizeram minha esposa fazer força, ficar de pé e tudo mais”, escreveu.

Ainda na mensagem, o denunciante citou que uma médica chegou e teria dito que “parto é uma loteria mesmo, pode dar certo e pode não dar, e o bebê morre mesmo”.

“Meu filho nasceu sem respiração e ingeriu líquido amniótico. Graças a Deus ficou bem. Outra coisa: nas consultas de pré-natal, colocaram minha esposa como gravidez de alto risco. Ficamos desconfiados e fomos a um obstetra particular, que disse que minha esposa não estava e nunca esteve numa gravidez de alto risco. Ela e o bebê estavam perfeitamente saudáveis”, acrescentou. “Eu fiquei revoltadíssimo com a notícia. Chegou a me dar um gatilho de tudo o que sofremos no dia”, completou.

REPERCUSSÃO

Nas redes sociais do 14News, é possível ler diversos comentários. Confira alguns:

“Revivi um filme na minha cabeça, só não mataram eu e minha filha pq minha mãe estava comigo na sala de parto, isso aconteceu a 26 anos e não tiveram capacidade de mudar o método de como é conduzido a forma de parto, mulher não tem dilatação induzem ao parto normal, não tem líquido amniótico fazem a indução, a mulher está quase morrendo fazem indução, quantas mais famílias vão sofre por erro deles, cesaria é uma cirurgia sim, mas necessária para muitas mulheres, o duro é vc ouvir daquelas pessoas que o ano que vem estará novamente. Meus pêsames a família que a dor é imensurável”

“Já ouvi vários relatos de amigos que também passaram por essa tortura , teve um amigo que chamou a polícia, se não tivesse feito isso a mulher dele teria morrido”.

“Passei por isso tbm a 5 anos atrás… Mesmo eu ter assinado o termo da cesárea ficaram insistindo pra que fosse parto normal. Aí foi na mudança de plantão que a equipe resolveu fazer a cesárea. Foi uma tortura, eu não tinha dilatação e eles insistiram… Meu filho nasceu e eu não pude ver ele assim que tiraram, saíram correndo com ele pra outra sala. Só na hora de sair da sala de parto que trouxeram ele pra mim, alegando que ele nasceu “cansadinho” por conta da anestesia que eu tomei”.

“Passei pela mesma coisa só que graças a Deus minha irmã estava acompanhando o parto deu uns gritos , se não hoje eu estaria sem minha filha”.

“O meu filho tbm, quase mataram a 5 anos atrás, viram que estava caindo os batimentos cardíacos dele, e mesmo assim me deram alta, depois de umas 2 horas retornei lá e queriam forçar ainda o parto normal, mesmo com os batimentos fracos, daí quando tava quase morrendo, então resolveram fazer a cesárea, fora que eu tive que passar a noite toda la fora esperando leito, foi horrível credo”.

RESPOSTA DA SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE (HCFMB):

“O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) reafirma seu compromisso de zelar pelo atendimento assistencial de qualidade em todas as áreas de atuação. A Superintendência da unidade trabalha diariamente com empenho pela busca de recursos e pelo aprimoramento dos atendimentos prestados à população local, incluindo a humanização assistencial e os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).)”.

“O HCFMB não foi notificado judicialmente sobre o caso publicado pela reportagem, mas permanece à disposição de pacientes, familiares e autoridades para quaisquer esclarecimentos”.

Veja os casos relatados nas redes sociais do 14News na reportagem anterior:

Link do Facebook: 

https://www.facebook.com/share/p/5BHD6cfh8771WbYp/?mibextid=qi2Omg

Manifestações no Instagram:

https://www.instagram.com/reel/C4_5uaBLuYa/?igsh=ZnAxOTVhbTI5OGVz

Redacao 14 News

Redacao 14 News

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