A Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP) emitiu um alerta para o aumento de casos confirmados de COVID-19 nas últimas duas semanas em Botucatu.
“Orientamos as pessoas com sintomas respiratórios a evitarem o comparecimento à universidade e a utilizarem máscara no seu dia a dia. Recomendamos, também, aos idosos e/ou portadores de comorbidades, o uso de máscara em ambientes fechados”, diz uma nota do diretor da FMB-Unesp, Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza.
Nesta segunda-feira o professor Antônio Luiz Caldas Junior que escreveu com João Carlos Vieira divulgou que Botucatu registra 40 casos positivos por dia.
Há 3 dias ele também alertou sobre esse crescimento fazendo uma avaliação:
“CASOS DE COVID-19 CRESCEM ACELERADAMENTE EM BOTUCATU.
(Leia e compartilhe, por favor)
Hoje foram 85 novas notificações. E isto são os casos oficiais que excluem aqueles que fazem auto-teste ou sequer procuram testar.
Estes dias ouvi um comentário: “Mas há poucas internações…” (sim aqui e em todo Brasil, graças às vacinas).
Mas eu pergunto: toda essa gente em casa (espero) não faz falta no trabalho? Não precisa trabalhar ou estudar?
O número de pessoas amigas e colegas com Covid-19 aumenta assustadoramente.
NÃO A NADA A DIZER OU FAZER?
PS: desde meados de agosto o Prof. Vieira e eu temos alertado sobre isto. Mas sempre há o passador de pano: “É coisa passageira”. Em novembro de 2020 foi a mesma coisa e depois deu no que deu.
A situação hoje é MUITO, mas MUITO mais favorável, com muita gente vacinada, mas desde o inicio sabemos que as vacinas protegem contra mortes e casos graves mas menos eficaz para conter os casos em si.
RESTA PERGUNTAR: PORQUE FINGIR QUE NADA ESTÁ ACONTECENDO? POR QUE O SILÊNCIO E A FALTA DE AMPLO ESCLARECIMENTO, ORIENTAÇÃO E TRANQUILIZAÇÃO”, informou.
A prefeitura tem divulgado que a vacinação continua disponível nas unidades de saúde. Segundo o secretário da Saúde, Marcelo Laneza Felicio, aguarda-se os registros do HC, mas tudo indica que houve um aumento do número de casos, porém não impactou, no momento, na quantidade de casos graves e de internados. “As recomendações, por enquanto, seguem as mesmas. Estamos avaliando a necessidade de intensificar os cuidados já recomendados”, disse ao 14News.