Uma idosa de 80 anos esperou 1 hora até que fosse medicada mesmo com a pressão em 20/13, o que pode levar a um AVC – Acidente Vascular Cerebral.
Maria Isabel Laposta passou pelo acolhimento feito por uma enfermeira, porém o quadro de pressão muito alta fez com que a família ficasse preocupada pelo fato da orientação ser de ficar aguardando por mais tempo.
Carolina Laposta, filha da idosa, procurou a reportagem do 14News para relatar a situação preocupada que um quadro como esse não ter qualquer intervenção antes que tivesse que aguardar por mais tempo. Ouça o relato dela abaixo:
O HC que gerencia o PS Adulto foi procurado pela reportagem para falar sobre o caso.
Segue: O HCFMB informa que a paciente M.I.L, 80 anos, deu entrada no PSA no dia 15/03, às 9h21. Ao passar pela triagem, foi classificada como urgência, sendo encaminhada a ala amarela, sala específica para atendimento desses casos.
Às 10h20, dentro do tempo de atendimento do Protocolo de Manchester, seguido pelo PSA, a paciente foi atendida, avaliada, medicada e passou por eletrocardiograma.
Após o exame, foi solicitado que a paciente aguardasse na mesma sala a reavaliação médica, além do efeito do medicamento.
Às 12h20 a paciente já havia passado pela assistência completa do seu caso e foi liberada.
Todos os protocolos de atendimento foram seguidos corretamente. É importante destacar que o Pronto Socorro Adulto atende cerca de 300 casos/ dia, priorizando urgência e emergência com base na classificação de risco, e tem um fluxo definido com os serviços externos (SAMU, COBOM, CAPS) e interno (HCFMB). Além disso, o local concentra uma alta movimentação o dia todo, e a coordenação monitora a limpeza 24 horas por dia. (Fim da nota).
Segundo apurou a reportagem, hoje existiam 6 médicos no PS, de diferentes especialidades, depois passou para 7 no horário de pico. No suporte feito nos postos de saúde noturnos havia mais 10 médicos e 5 no PS Infantil.