Neste final de semana a paciente Roseli Pontes, de Botucatu, continuava esperando um medicamento essencial à sua vida. Mesmo com uma decisão judicial, ela não conseguiu ainda obter esse remédio.
A moradora procurou a reportagem no dia 27 de fevereiro porque estava muito preocupada o que poderia ocorrer. Mepolizumabe é usado para controlar uma asma grave. Segundo sua médica, ficar sem essa injeção mensal gera crises, indo até parar no PS. E existe ainda o risco de sofrer parada cardiorrespiratória. O custo seria superior a R$ 7 mil por injeção. Ela perdeu o pai com 45 anos devido à mesma doença.
Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde respondeu à reportagem do 14News estar buscando a celeridade do fornecedor para obter o medicamento.
Em seguida, o promotor Paulo Sérgio Abujamra esclareceu que a paciente chegou a ser atendida no MP, onde ela foi tirar dúvidas, e hoje a moradora está representada por advogada, e nesse caso, não há intervenção do Órgão.
“Como a ação já estava vencida, caso o Estado não cumpra a determinação, cabe a ela, igualmente representada por Advogado, ingressar com ‘cumprimento de sentença’, não sendo necessária e nem eficaz qualquer outra medida”, informa o promotor.
Destaca que no último dia 24 de fevereiro a 2ª Vara Cível local foi comunicada sobre a situação pela própria advogada.
A reportagem também procurou a advogada que esclareceu estar também na semana passada estar avisando a justiça desse não cumprimento de sentença.
“Dia 8 de março é dia de receber o remédio, já em fevereiro fiquei sem tomar. Espero que agora em março venha o medicamento”, disse a paciente. Veja abaixo a entrevista gravada na primeira matéria.