20 de setembro de 2024
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Dengue mantém redução de casos: em agosto houve um registro por dia

O 14News mantém a divulgação dos casos de dengue em Botucatu para trazer como está essa doença que teve picos no Brasil, no mundo e no próprio município.

Dessa forma, neste mês de setembro, a reportagem entrou em contato com a comunicação da Prefeitura para saber junto ao setor como está no número de casos.

O quadro abaixo mostra como está a evolução da doença neste ano: janeiro 776, fevereiro: 1.435, março 4.069, abril 5.077, maio 4.129, junho 724, julho 106, agosto 30, setembro 19 (até o dia 19).

– Quadro sobre a situação da dengue enviado pela Prefeitura à reportagem do 14News.

Segundo o Ministério da Saúde, todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno.

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito”). Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

Mosquito se alimentando
As evidências apontam que o mosquito tenha vindo nos navios que partiam da África com escravos. No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4. Após quatro anos, em 1986, ocorreram epidemias atingindo o estado do Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada (endêmica), intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos em áreas indenes (sem transmissão) e/ou alteração do sorotipo predominante, acompanhando a expansão do mosquito vetor.

Aspectos como a urbanização, o crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor, com reflexos na dinâmica de transmissão desses arbovírus. A dengue possui padrão sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias, principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte.

Veja todos os detalhes no site do Ministério da Saúde.

Redacao 14 News

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