20 de maio de 2024
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Caso confirmado de Monkeypox teve paciente curado e familiares testando negativo

Um caso de varíola dos macacos (monkeypox) foi confirmado nesta semana pela Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu. Apesar do fato ter sido tratado há algumas semanas, agora que a informação veio à tona.

O 14News foi procurar o secretário da Saúde, Marcello Felício, que relatou sobre o episódio: “No início de setembro uma pessoa que se mudou recentemente para a Cidade e apresentou os sintomas nos primeiros dias após a mudança. O paciente procurou o serviço de saúde, onde foi realizado o exame que confirmou o contágio. Contactantes e familiares foram testados, com resultado negativo. A Secretaria de Saúde acompanhou o paciente, que evoluiu bem, se curando da doença”, destacou.

NO ESTADO DE SP

A prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, confirmou a morte de um morador do município devido a varíola dos macacos (monkeypox). O homem, de 37 anos, faleceu na cidade de Santos, na madrugada desse sábado (15).

De acordo com a prefeitura de Praia Grande, a vítima havia sido diagnosticada com a doença no início de agosto. Em setembro foi internada em um hospital particular da cidade em razão de infeções secundárias. Posteriormente, foi transferida para um hospital particular em Santos, onde morreu.

“Em todo o período em que esteve internado, o paciente foi acompanhado pelo serviço Acolhe Praia Grande da Secretaria de Saúde de Praia Grande e monitorado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica”, diz texto de nota da prefeitura.

No último dia 12, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo já havia confirmado a primeira morte no estado de um paciente vítima da doença. Ele tinha 26 anos, morava na capital paulista e apresentava diversas comorbidades. O paciente estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto.

O QUE É E COMO EVITAR

Apesar do nome, essa varíola não tem o mesmo impacto da mortal varíola humana (Smallpox), que acometeu e matou milhões de pessoas ao redor do mundo e foi erradicada do planeta em 1980. Os vírus causadores das duas doenças são, na realidade, considerados “primos”, já que são da mesma família, Poxviridae, e gênero Orthopoxvirus. Apesar disso, a varíola causada pelo monkeypox tende a ser uma doença menos grave em humanos.

Sintomas e como identificá-los

Entre os sintomas clássicos da varíola comum e da varíola causada pelo Monkeypox estão a primeira fase de sintomas que se asssemelham à uma gripe, como febre, dor de cabeça e dor no corpo, calafrios, exaustão, que podem durar em média três dias. Na fase seguinte é que aparecem as lesões na pele que evoluem em cinco estágios, conhecidos como mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final quando caem. É o contato com elas que causa a transmissão do vírus para outras pessoas.

“A partir do quarto ou quinto dia começam o aparecimento do que a gente chama de rash, que terá uma evolução, com aparecimento de lesões na pele, que contém grande quantidade de vírus, que se distribuem para o restante do corpo até a formação das pústulas, quando finalmente secam e formam as crostas”, conta Viviane.

Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame de PCR para confirmar ou descartar a doença, de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)

“O Monkeypox causa uma doença mais branda que a varíola (Smallpox), mas em alguns pacientes de risco, como imunossuprimidos e crianças, ela pode se desenvolver de forma mais grave. Isso acontece porque eles têm um sistema imunitário não tão eficaz, o que pode levar a uma tendência a ter infecções secundárias e complicações como encefalites, que podem levar ao óbito”, explica Viviane.

O Monkeypox dificilmente causa a morte, sobretudo a cepa endêmica na África Ocidental, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, a única identificada nos mais de 600 casos em 33 países membros da OMS até 26/5. A outra cepa de monkeypox também endêmica em alguns países africanos, originária do Congo, é considerada mais perigosa com taxa de letalidade de até 10%, de acordo com a OMS.

Redação 14 News

Redação 14 News

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