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Ao vivo: Anvisa decide hoje sobre o uso emergencial de vacinas

Atualiza a notícia: primeira pessoa foi vacinada no Brasil. Veja a reportagem.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne hoje (17) para decidir os pedidos de autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19. A diretoria colegiada do órgão começou a discutir as solicitações às 10h. A reunião é transmitida pelos canais digitais da Anvisa e pela TV Brasil.


O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas vacinas.

A primeira etapa de verificação analisou se a documentação e as informações essenciais estavam nos materiais apresentados pelos centros de pesquisa. Após essa triagem, os técnicos da Anvisa passaram a examinar os relatórios enviados e os dados constantes nos requerimentos submetidos.

No total, três áreas da agência fizeram exame da documentação apresentada: a de registro de medicamentos, a de boas práticas de fabricação e a de farmacovigilância de medicamentos. Cada setor elaborou um parecer, que servirá como subsídio para a análise e decisão da diretoria colegiada.

O Ministério da Saúde afirmou que caso haja aprovação da Anvisa o início da vacinação pode ocorrer até cinco dias depois. A perspectiva apresentada pelos representantes do órgão é de que o processo possa começar no dia 20 ou 21 de janeiro.

Uso emergencial

Segundo norma da Anvisa, a autorização para uso emergencial envolve uma série de exigências. Os imunizantes não podem ser usados em massa nem comercializados, mas para públicos específicos. Para receber a permissão, a vacina tem que ter estudo clínico na Fase 3 no Brasil.

Apenas as empresas que estão desenvolvendo as vacinas poderão solicitar a autorização na Anvisa. Deve ser comprovada a capacidade de fabricar ou de importar a substância.

As companhias interessadas nessa alternativa deverão fazer antes uma reunião com a equipe da Anvisa, que é chamada de “pré-submissão”, e demandará do requerente informações que servirão como forma de auxiliar na análise.

Será preciso também já ter aprovado na Anvisa um dossiê de desenvolvimento clínico. Isso ocorre no caso de vacinas em teste no Brasil, que já tiveram os estudos liberados, o que implica o envio de informações que demonstram perfil de segurança adequado e abordam o compromisso com a continuidade dos ensaios clínicos.

-Em relação à Coronavac, apesar de apontar pendências, Anvisa recomenda a liberação do uso emergencial da vacina e a autorização poderá ser feita nos próximos dias.

Resultados:

12h00 – A área técnica da Anvisa recomendou a aprovação emergencial da Coronavac. A decisão final será de cinco diretores que ainda vão votar.

12h25 – Governador João Doria e equipe acompanham apresentação. “Estamos no Hospital das Clínicas, acompanhando a apresentação da Anvisa na reunião sobre a aprovação do uso emergencial da Vacina do Butantan, ao lado de alguns dos mais renomados cientistas do País. O Brasil precisa com urgência de vacinas para salvar vidas”.


Redação 14 News

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